Finanças e Gestão

Gateway de pagamento X Intermediador de pagamento: entenda as diferenças

Criado em 3 de dez. de 2018

(Atualizado em 12 de jun. de 2023)

O gateway de pagamento é uma das tecnologias utilizadas para realizar o fechamento de transações comerciais pela internet. Um dos processos que compõem a retaguarda do ponto de venda é a comunicação entre loja, instituições financeiras e consumidores. É isso que faz o gateway, ao conectar esses três agentes em uma única operação nas compras virtuais.

Embora ofereça vantagens para o lojista e, por extensão, ao consumidor, sua aquisição deve ser avaliada criteriosamente. Isso porque existe a alternativa do intermediador de pagamentos: plataforma que faz as  funções similares do gateway, com diferenças que devem ser consideradas. Afinal, cada comércio eletrônico tem objetivos específicos, que só podem ser atendidos por ferramentas desenvolvidas sob medida, concorda?

Avance na leitura e conheça o que cada tecnologia pode oferecer ao seu negócio!

As funções do intermediador de pagamentos

As funções do intermediador de pagamentos

Quando é feita uma compra em loja física e o pagamento é em cartão (débito ou crédito), a transação eletrônica precisa ser validada. O consumidor passa o cartão, cujos dados são coletados pela “maquininha” e repassados para a operadora e para o banco em que o comprador tem conta. Tudo em questão de segundos.

Compras virtuais, por outro lado, necessitam de uma plataforma que cumpra as funções dos equipamentos para pagamentos em cartões físicos.

Assim sendo, o intermediador é a ponte entre o consumidor, sua loja virtual e os bancos. É ele que vai coletar os dados apresentados pelos clientes no ato da compra. Em seguida, vai repassá-los aos bancos e adquirentes — que são as bandeiras dos cartões de crédito —, se necessário.

É uma plataforma para pagamentos que pode, também, ser configurada para transações diretamente no cartão do cliente ou boleto bancário. Nesse caso, você precisará contar com uma plataforma como a da Efí, já que nem todas contam com esse recurso. Antes, considerada um intermediador, agora, a Efí integra oficialmente a lista de instituições de pagamento (IP), regulamentas e fiscalizadas pelo Banco Central.

Como você viu, as funções são praticamente idênticas às dos gateways de pagamento. Contudo, é importante atentar para as diferenças entre as tecnologias. Assim, sua escolha poderá atender às suas demandas e ajustar-se ao seu orçamento.

É o que veremos a seguir.

As diferenças entre gateways e intermediadores

As diferenças entre gateways e intermediadores

O intermediador de pagamento é uma solução prática, já que dispensa procedimentos normalmente exigidos quando se utiliza um gateway.

Gateways, em geral, exigem configurações específicas para cada tipo de operação. Por exemplo, a integração de um sistema de conciliação, para garantir a segurança das transações. No final, tudo vai depender do apoio de especialistas em sistemas ERP e TI. Afinal, todo sistema eletrônico demanda manutenção e atualizações constantes.

Além disso, as vendas, sejam físicas ou virtuais, não se resumem a apenas receber os pagamentos. Além dos cartões, as pessoas também podem pagar à vista, parcelado ou no boleto.

Tudo isso implica em não só manter o fluxo de caixa consistente, mas desenvolver toda uma gestão de cobrança — um setor que demanda custos nem sempre viáveis. Portanto, com o intermediador, seu negócio na internet ganha agilidade e economiza tempo e recursos.

Dessa forma, é possível se dedicar a pontos mais estratégicos, já que o sistema pode funcionar também como apoio para evitar a inadimplência.

Embora um gateway seja dotado de maior plasticidade, é certo que, com essa alternativa, seu negócio estará arcando com custos de suporte. Isso mesmo se considerar uma eventual escolha por bancos com taxas menores.

Perceba que operar um gateway de pagamento pode se tornar uma tarefa complexa, que vai demandar apoio de profissionais dedicados. Além disso, por demandar conhecimento específico para utilizá-lo, o gateway geralmente é utilizado por empresas de grande porte.

Para facilitar, veja em que aspectos cada uma dessas plataformas se diferencia:

Custo

Um gateway permite fechar contratos específicos com redes de cobrança distintas. No entanto, é preciso considerar que sua operação para PMEs nem sempre é viável. Isso por se tratar de uma solução que, como vimos, demanda ajustes que tomam tempo.

Os valores cobrados pela gestão do gateway também são difíceis para empresas em estágio inicial. Tudo porque é de praxe que seja adotado o modelo de pagamento por quantidade de transações.

Logo, lojas que vendem muito têm no gateway a opção mais vantajosa, embora esse seja um critério bastante fluido. Afinal, como saber se a quantidade de vendas, para o seu negócio é alto ou baixo?

Assim, um intermediador é uma alternativa que representa mais garantias, já que opera conforme valores fixos. Você saberá quanto e pelo que está pagando, sem surpresas. No final, seu planejamento financeiro fica mais fácil e previsível.

Segurança

A segurança em operações de compra e venda pela internet é um elemento decisivo. Pesquisa de 2017, feita pelo portal e-commerce Brasil, aponta para o crescimento do comércio virtual, embora existam desafios a superar.

Um deles é o medo que as pessoas ainda têm de comprar pela internet, em função de possíveis riscos. Para 59,4% dos entrevistados, essa é a maior preocupação em compras pela web.

Nesse aspecto, tanto gateways quanto intermediadores oferecem recursos que blindam as operações virtuais. Como na conciliação e outras etapas de retaguarda, as diferenças ficam por conta da maior “customização” dos gateways.

Em contrapartida, capacidade de escolha maior representa custos proporcionais, dependendo dos recursos que sejam agregados para aumentar a segurança.

Integração

A integração é parte da transação comercial eletrônica que diz respeito aos valores cobrados pelas adquirentes. Como vimos, tratam-se das bandeiras de cartão, que demandam conciliação com bancos em uma venda.

Nos gateways, é possível escolher com quais empresas sua loja deseja trabalhar, o que significa possibilidade de preços mais baixos. Entretanto, é preciso ter em conta que, quanto mais opções de pagamento você aceitar, melhor.

A relação custo x benefício, nesse aspecto, é equivalente, já que com os intermediadores você tem mais praticidade. No caso da Efí, por exemplo, é possível trabalhar com todas as bandeiras.

Transparência

O checkout é uma etapa sensível nas compras pela internet. Há quem simplesmente desista de uma compra ao perceber que está sendo redirecionado para outro site para fazer o pagamento.

Com os gateways, esse problema não acontece, já que eles se integram à plataforma de comércio virtual do seu site.

Entretanto, dependendo do intermediador escolhido, o checkout pode ser feito sem redirecionamentos, como também acontece com o intermediador da Efí. Assim, você alia a rapidez dessa solução com a segurança e praticidades que os gateways de pagamento oferecem.

De qualquer forma, não decida sem antes estar muito bem informado. Afinal, estamos tratando do aspecto fundamental do seu negócio: a hora do pagamento. Agora que você já sabe mais sobre as diferenças entre gateway e intermediador de pagamento, assine nossa newsletter, receba nossos conteúdos e fique por dentro das últimas novidades.

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