A adesão ao Pix foi tão rápida que bateu recordes impressionantes ainda em seu primeiro ano de existência. De fato, os brasileiros aderiram a nova tecnologia no dia a dia e o Pix rapidamente assumiu a 1ª posição entre os meios de pagamento mais usados no país.
Esse comportamento se repete no varejo físico, inclusive nas drogarias. De acordo com uma pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), cerca de 70% dos brasileiros pagam suas compras com Pix.
Convidamos dois especialistas ligados à farmácia, o Carlos Filho, CEO do software de gestão Sortee, e a Flávia Dias, Instrutora de Treinamentos do Grupo Americana, para falar mais sobre os efeitos do Pix e as perspectivas para o meio de pagamento no segmento. Confira, abaixo, a nossa conversa e as opiniões dos especialistas!
Para Carlos, os principais benefícios que o Pix trouxe para as farmácias são “agilidade, dinheiro em caixa e facilidade dos processos. O cartão de crédito, por exemplo, demora 30 ou 60 dias [para o dinheiro ser disponibilizado], dependendo da situação. Já o Pix é dinheiro em caixa. Por isso, é mais interessante para o empresário.”
O CEO da Sortee complementa que o giro de produtos em estoque na farmácia, em especial os medicamentos, é muito rápido. Por isso “é importante ter capital de giro hoje, para renovar o estoque, e pagar o fornecedor amanhã.”
Já Flávia Dias acredita que os maiores benefícios do Pix estão relacionados à facilidade de escolha de forma de pagamento e a segurança de não precisar ter dinheiro físico em mãos. “Os idosos são públicos frequentes nas farmácias. Apesar de, às vezes, eles não terem essa modernidade, são os que mais correm risco de sofrer um assalto. Então, é mais seguro para eles. A farmácia que aceita o Pix como forma de pagamento traz uma comodidade e uma segurança muito grande.”
Carlos acredita que o Pix é uma tendência e que o comércio não pode ir contra a tendência. “Se ele for contra, ele vai ficar para trás, com certeza.” De acordo com o CEO da Sortee, o Pix já está tão presente na nossa rotina que é natural não perguntarmos mais se o estabelecimento aceita, já presumimos que sim.
Inclusive, uma pesquisa do Capterra aponta que 63% dos consumidores estão propensos, em algum nível, a abandonar a compra se a opção de pagamento por Pix não estiver disponível.
“Nesse cenário, é importante que as lojas promovam [o Pix] porque é mais interessante, principalmente, do que o cartão de crédito e débito. Em algumas lojas, 50% a 60% das vendas são pagas no cartão — isso representa altas taxas e prazo de recebimento estendido. Hoje, o Pix ainda representa de 2% a 3% nas lojas em que eu fiz um levantamento. É muito pouco, mas a tendência é o crescimento”, diz o CEO da Sortee
A pesquisa do Capterra ainda mostra que, mesmo que o Pix tenha adesão no varejo físico, 80% dos entrevistados preferem ter mais opções de pagamentos nas lojas onde fazem compras.
Nesse sentido, Flávia acrescenta que “opções de meios de pagamento, hoje, somam à marca. Do mesmo jeito que um estabelecimento aceita cartão de crédito, débito e dinheiro, o Pix é mais uma forma de pagamento e a falta de comodidade, de não oferecer o meio de pagamento que o cliente quer usar, faz com que a farmácia perca vendas.”
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Apesar da adesão e das facilidades de uso do Pix, os pagamentos instantâneos, hoje, na visão dos especialistas entrevistados, ainda representam uma pequena parcela nas lojas físicas — e com um ticket médio baixo. Ainda assim, há espaço para o Pix crescer nesse segmento se os estabelecimentos “fizerem a sua parte”, incentivando o uso do Pix.
Para Flávia, o Pix trouxe um impacto maior para o varejo digital, principalmente na pandemia, devido a comodidade do cliente comprar sem sair de casa. Para o lojista também há pontos positivos porque “a farmácia que vende pelo delivery, por exemplo, já confirma o pagamento do Pix antes de fazer a entrega, com toda segurança. Então eu vejo muita vantagem para ambas as partes.”
Para vender no varejo com segurança e com os recursos necessários, as drogarias precisam se conectar a softwares de gestão, ERP ou PDV que possuam e facilitem a inclusão dos meios de pagamento ao ponto de venda. A Sortee, por exemplo, é referência em software de gestão para o varejo, principalmente para farmácias.
Em parceria com a Efí, a Sortee oferece o Pix integrado à sua plataforma, juntamente com outras dezenas de ferramentas essenciais para a administração de farmácias, drogarias e perfumarias, facilitando, assim, a adesão do Pix no segmento.
“A principal importância da integração é a competitividade, para mim, como empresa de software de gestão. Se a gente não tem uma ferramenta segura para oferecer, as lojas que são administradoras procuram outra ferramenta. Eu entendo como necessário o Pix estar embutido no software no PDV. A mesma coisa é a loja vendendo para o cliente. Se ela não aceitar Pix, ela pode perder o cliente”, conta Carlos Filho, CEO da Sortee.
Carlos complementa que “para as lojas administradoras é necessário que o software de gestão tenha o Pix e que ele seja rastreável. Porque, se houver dúvida sobre algum recebimento, o software consegue rastrear, detalhando log por log do processo, trazendo mais segurança aos clientes.”
Flávia avalia que a integração do Pix para as farmácias é importante, principalmente, em decorrência do horário de funcionamento do estabelecimento e da alta demanda. Segundo a Instrutora de Treinamentos do Grupo Americana, é impossível o dono da farmácia ficar controlando se todos os pagamentos via Pix foram feitos, de fato, apenas confiando no comprovante apresentado pelo cliente após a compra.
“Mesmo que tenha um custo [para usar a API Pix integrada ao software de gestão], pelo menos tem a certeza que não vai ter problema com caixa, de vender e não receber. Até porque, em muitos produtos, o lucro da drogaria é muito baixo, então uma venda que você faz e não recebe — e, às vezes, não localiza o cliente — são várias vendas sem lucro. Por isso, para a drogaria tem que ser sim o Pix gerenciável”, comenta a Flávia Dias.
“A perspectiva é que o uso do Pix vai aumentar e pegar uma boa parcela de vendas do cartão de crédito, desde que o estabelecimento comercial crie oportunidade do cliente pagar com o Pix”, projeta Carlos Filho.
Já Flávia Dias ressalta que “o ramo farma está cada vez mais competitivo porém cada vez mais inovador também”. Na visão dela, o perfil do consumidor da farmácia vem mudando com os anos — passando de um público 50+, no passado, para um público cada vez mais jovem, que vem iniciando tratamentos contínuos mais cedo.
“Eu acho que a pandemia fez com que a gente avançasse 5 anos, especialmente em tecnologia. Então, temos um público mais moderno nas lojas e a gente [como administradores de farmácia], temos que estar atualizados para tudo, a gente tem que ter sim o cliente físico, mas a gente tem que ter todo recurso para o cliente online. O foco tem que ser sempre no cliente, independente da forma que ele escolhe consumir”, comenta a Instrutora de Treinamentos.
Como podemos ver, os meios de pagamento estão cada vez mais digitais. A forma como consumimos e pagamos as nossas compras também estão mais modernas. É preciso que o varejo, incluindo as drogarias, se adaptem para continuar competitivas.
Quer levar mais tecnologia para a gestão da sua farmácia? Saiba mais sobre a integração do Pix da Efí com o software de gestão PDV da Sortee.
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