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Quando vale a pena investir em um negócio de transporte escolar?

Criado em 3 de jan. de 2025

(Atualizado em 25 de ago. de 2025)

Quantas escolas existem no seu bairro? Você vê movimentação de estudantes na sua região? Há creches, cursos de idiomas e outros tipos de escolas por perto? Se as respostas forem positivas, você já pensou em investir em um negócio de transporte escolar?

O transporte escolar continua sendo uma atividade essencial no Brasil, especialmente em cidades de médio e grande porte. Com o aumento do número de famílias que preferem terceirizar o deslocamento dos filhos, esse segmento segue aquecido. Mas afinal, vale a pena trabalhar com transporte escolar em 2025?

A resposta depende de planejamento, regularização e da forma como você organiza sua rotina de trabalho.

Como trabalhar com transporte escolar?

Para iniciar na área, é preciso cumprir alguns requisitos básicos:

  • regularização do veículo junto ao Detran e à prefeitura;
  • vistoria anual para garantir segurança;
  • cadastro como autônomo ou abertura de MEI/empresa para emissão de notas e formalização;
  • alvará municipal específico para transporte escolar;
  • certificação do condutor (curso especializado exigido pelo Contran).

Muitos motoristas começam como autônomos. Isso permite flexibilidade, mas também exige boa gestão financeira para lidar com sazonalidade, férias escolares e custos de manutenção.

Vamos trazer, abaixo, alguns detalhes que você precisa saber. Confira!

1. Entenda se você gosta da atividade

Para trabalhar com transporte escolar, não basta ter o veículo regularizado: é essencial gostar de lidar com crianças e adolescentes. O dia a dia envolve convivência próxima com os estudantes e, em alguns casos, lidar com conflitos e comportamentos típicos da idade.

Por isso, características como paciência, liderança e firmeza são indispensáveis para quem deseja atuar na área. Se você prefere evitar essa rotina, pode considerar alternativas, como o transporte para faculdades ou cursos técnicos, onde o público é diferente.

2. Estude o mercado e a concorrência na região

Uma dica importante para a abertura de qualquer tipo de negócio é estudar o mercado e a região onde se pretende trabalhar.

Conhecendo a concorrência e o que ela oferece, será possível criar estratégias e um tipo de serviço diferenciado. Afinal, o objetivo é se tornar referência no mercado. Por isso,

  • consulte preços;
  • verifique faixas de horários de trabalho escolas regulares geralmente têm 2 turnos, além da possibilidade de oferecer o serviço para faculdades na cidade e em cidades vizinhas;
  • estude a quantidade de alunos transportados por dia;
  • veja a oferta de algum tipo de atendimento personalizado;
  • saiba como é feito o contrato e quais as formas de pagamento mais utilizadas — hoje em dia, existem contas digitais, como o Efí Bank, que facilitam a geração de cobranças e a gestão de recebimentos. 

O transporte escolar, inclusive, pode ser considerada um complemento de renda. No entanto, quem pretende se dedicar 100% à atividade, este é um nicho oportuno para empreender e criar um negócio rentável.

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3. Mantenha o compromisso e responsabilidade

Transportar os filhos de outras pessoas é uma atividade que exige muita responsabilidade e comprometimento. Afinal, enquanto as crianças estiverem dentro do seu veículo, a responsabilidade é totalmente sua. Além disso, é preciso manter os passageiros em segurança, tanto no trajeto quanto nos momentos de embarque e desembarque.

Ter um ou dois auxiliares para cuidar das crianças durante o trajeto é uma ótima maneira de mostrar que você está investindo na segurança dos filhos dos seus clientes. Com isso, a contratação de monitores é um investimento que pode resultar em maior credibilidade ao negócio. Além disso, poderá trazer mais confiança aos olhos dos pais e responsáveis pelas crianças e adolescentes.

4. Custos e investimentos do negócio

Como em qualquer negócio, o transporte escolar exige investimento inicial, que varia de acordo com o tipo e estado do veículo (novo ou usado). Esse custo pode ser diluído ao longo do tempo e, em média, muitos empreendedores conseguem retorno em até 12 meses de atividade.

Além do veículo, é importante considerar:

  • Manutenção periódica (mecânica, elétrica e limpeza interna);
  • Estacionamento/garagem;
  • Seguro do veículo e equipamentos;
  • Adaptações obrigatórias (pintura, adesivamento, cintos de segurança etc.).

Outros investimentos úteis incluem:

  • Câmeras de segurança internas (exigência em algumas cidades);
  • Alarmes no veículo ou garagem;
  • Uniformes e identificação visual;
  • Divulgação do serviço (materiais impressos e digitais).

5. Condições mínimas de segurança

Tanto os veículos quanto os condutores devem seguir rigorosamente as normas do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e das prefeituras. O descumprimento pode gerar penalizações.

Entre as exigências estão:

  • Crianças menores de 10 anos nos bancos traseiros, sempre com cinto de segurança individual.
  • Todas as crianças devem estar sentadas e com cinto afivelado (cadeirinhas não são exigidas para transporte escolar).
  • Janelas com trava de segurança, permitindo abertura de no máximo 10 cm.

Essas medidas reduzem riscos e garantem maior segurança aos passageiros.

6. Vistorias a cada semestre

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), veículos de transporte escolar só podem circular com autorização emitida pelos DETRANs e órgãos municipais de trânsito, em conformidade com as diretrizes da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN).

Essa autorização é renovada periodicamente e exige vistoria do veículo, que verifica itens de segurança, conforto e conservação. Após a aprovação, o veículo recebe um selo de licença fixado no para-brisa, contendo informações como a capacidade de passageiros.

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Exigências legais para trabalhar com transporte escolar

Para atuar com transporte escolar, condutores e veículos precisam seguir normas definidas pelo CTB, SENATRAN e órgãos locais de trânsito. Veja os principais pontos:

Regras para os condutores

  • Ter mais de 21 anos;
  • Possuir CNH categoria D;
  • Estar em dia com o exame toxicológico;
  • Concluir o curso específico de transporte escolar;
  • Não ter cometido infração gravíssima nos últimos 12 meses.

Regras para os veículos

  • Exibir a inscrição “ESCOLAR” nas laterais e traseira;
  • Passar por vistoria periódica dos itens obrigatórios;
  • Possuir autorização do Detran para atuar;
  • Contar com cintos de segurança em todos os assentos;
  • Respeitar o limite de passageiros permitido.

⚠️ Além dessas regras gerais, podem existir leis municipais e estaduais específicas, por isso é fundamental verificar a legislação da sua região.

Quanto ganha um dono de van escolar?

Um dos pontos que mais geram dúvidas é a remuneração. Atualmente, a média varia conforme a cidade, a quantidade de alunos transportados e a mensalidade cobrada.

  • Em cidades médias, a mensalidade escolar de transporte varia entre R$ 300 e R$ 600 por aluno.
  • Uma van com 12 a 15 alunos fixos pode gerar uma receita mensal entre R$ 4.000 e R$ 9.000.
  • Descontando despesas com combustível, manutenção, impostos e seguro, o lucro líquido costuma ficar entre R$ 2.500 e R$ 6.000 por mês.

Ou seja, quanto ganha uma van escolar depende diretamente da gestão de custos e da capacidade de manter contratos recorrentes.

Vale a pena ser autônomo no transporte escolar?

Trabalhar como transporte escolar autônomo é viável, mas exige organização. O ponto positivo é a autonomia para definir horários, rotas e valores. O desafio está na previsibilidade de receitas: meses de férias e recessos reduzem a entrada de dinheiro.

Aqui entra a importância de contar com ferramentas financeiras que garantam previsibilidade, como o Pix Automático e o boleto recorrente com Pix do Efí Bank.

Como o Efí Bank pode ajudar quem trabalha com transporte escolar?

Um dos maiores desafios para motoristas e donos de vans escolares é o recebimento das mensalidades. Muitos ainda trabalham com dinheiro em espécie ou precisam cobrar manualmente os pais dos alunos. Isso gera atrasos, insegurança e perda de tempo.

Com os produtos do Efí Bank, você pode profissionalizar sua cobrança:

  • Pix Automático: você gera um QR Code, o responsável financeiro autoriza a cobrança uma única vez, e o valor cai na sua conta automaticamente todo mês, sem atrasos ou esquecimentos.
  • Boleto recorrente com Pix: ideal para quem prefere boleto, mas com a opção de pagamento via Pix para dar praticidade às famílias.

Isso traz vantagens como:

  • redução da inadimplência;
  • menos tempo preocupado e gerando cobranças;
  • receitas mais previsíveis ao longo do ano.

Então, se você estava se perguntando se trabalhar com van escolar vale a pena, vem aí a resposta!

Sim, trabalhar com transporte escolar vale a pena, desde que haja regularização, planejamento e boa gestão financeira. O mercado segue aquecido, a demanda continua forte e, com a tecnologia a favor, o profissional consegue reduzir riscos e garantir uma renda estável.

Se você já atua ou pretende iniciar na área, considere usar soluções como o Pix Automático e o boleto recorrente com Pix do Efí Bank para organizar sua rotina e aumentar sua previsibilidade financeira.

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