A maioria das empresas, independentemente de seus tamanhos, tem algum tipo de endividamento, por menor que seja. Isso pode não ser um problema, desde que essas dívidas sejam saudáveis. Ou seja, desde que os recursos sejam usados para subsidiar o desenvolvimento da organização.
No entanto, quando o perfil de endividamento de uma empresa passa longe de ser sadio, o excesso de débitos afeta diretamente seu crescimento e acaba por resultar em uma bola de neve chamada inadimplência. O que fazer então?
Se seu negócio ainda não chegou nessa fase, confira nossas dicas para que ele jamais entre nesse barco furado. Se, no entanto, sua empresa já está atolada em dívidas, veja nossas sugestões para tirá-lo já desse pântano financeiro!
Prevenir o endividamento é sempre a melhor solução. Antes de se decidir por uma ajuda de crédito, a empresa precisa ter certeza se poderá realmente cumprir com os compromissos propostos. Ou seja, antes de sequer pensar seriamente em solicitar um empréstimo, o administrador deve analisar a real situação financeira do negócio. E ele nunca pode se comprometer a pagar prestações que ultrapassem 30% de seus rendimentos mensais líquidos.
No caso de pequenas empresas, é importante ter alguém apto a administrar as finanças. Se o dono for do tipo coração — em oposição à razão —, pode optar por criar uma dívida, adquirindo um empréstimo nem tão necessário assim, e acabar dando início a uma série de preocupações que poderiam ter sido evitadas desde o princípio. Portanto, ter um profissional devidamente capacitado para cuidar das finanças pode ser uma ótima forma de prevenir dívidas.
A primeira postura que um endividado deve tomar é parar imediatamente de aumentar seu saldo devedor. Deve-se, depois disso, colocar no papel qual o faturamento total da empresa e subtrair as despesas normais, ou seja, os custos básicos para seu funcionamento. O que sobrar dessa conta é o lucro. Tem-se, assim, a ideia de quanto tempo levará até que a dívida seja inteiramente liquidada. Para entender melhor, vamos a um exemplo prático? Se você deve 30 mil reais e gera mil reais de lucro por mês, irá levar, em média, 30 meses para pagar o que deve.
Uma outra alternativa para se solucionar esse problema seria o aumento do prazo para a quitação da dívida. Mas isso vai, também, prolongar os juros em cima do valor. Viu como não tem para onde fugir quando o assunto é o endividamento? Ou você a paga, ou a paga. Engana-se quem pensa que existem soluções mágicas para a quitação de déficits de um dia para o outro.
Um ótimo jeito de se pagar dívidas sem ter que se sacrificar demais é, sem dúvidas, aumentando o lucro da empresa. É óbvio, verdade, mas essa solução nem sempre é considerada. Muitas vezes o responsável está tão preocupado com a dívida em si que acaba fechando a mente para meios de fazer seu negócio vender mais. O problema, de repente, poderia ser facilmente solucionado. Pode, por exemplo, criar uma boa promoção ou aumentar o empenho da equipe de vendas para resgatar antigos clientes, por exemplo. Mas como essas estratégias nem chegam a ser testadas, não se pode confirmar a eficiência dos métodos.
E então, em que grupo você se enquadra? Já conseguiu sair dessa sinuca de bico antes? Comente nas nossas redes sociais e compartilhe conosco suas próprias dicas Facebook, Twitter, Instagram e Linkendin!
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