Chegou a hora de pagar a fatura do mês e você percebeu que não tem saldo suficiente para quitar a dívida. E agora, como fugir dos juros do cartão de crédito?
Em muitos bancos e contas digitais, os encargos cobrados pelo atraso, pagamento mínimo ou parcelamento da fatura podem ser altos. Por isso, a melhor estratégia é sempre limitar seus gastos no cartão de crédito a 30% da sua renda mensal. Apesar da satisfação imediata, o crédito é apenas uma ferramenta para antecipar algumas conquistas — e não uma fonte extra na sua renda mensal.
Quer entender como os juros do cartão de crédito funcionam e qual a melhor maneira para se organizar financeiramente? Vamos explicar de uma forma muito simples para que você não se enrole em dívidas extras no cartão. Vem com a gente!
Apesar de não conhecermos como “empréstimo”, os juros do cartão de crédito são aplicados sempre que você ultrapassa a sua capacidade de pagamento e precisa pegar dinheiro emprestado com o banco ou conta digital que mantém relacionamento.
Dessa forma, sempre que você não conseguir quitar integralmente a dívida no cartão, a administradora cobrará juros sobre o saldo não pago e adicionará essa cobrança aos seus gastos.
Você sabia? Segundo um estudo da Serasa realizado em janeiro de 2022, os débitos de bancos e cartões de crédito lideram as causas do endividamento dos brasileiros, com 28,4%. |
Para evitar que isso aconteça com você, conheça os juros do cartão de crédito e veja qual a melhor alternativa em casos de atraso no pagamento da fatura.
Quando você não paga o valor total da sua fatura e não opta pelo parcelamento, você entra no crédito rotativo — que funciona como um empréstimo de emergência. A diferença entre o valor pago e o valor total é empurrada para o mês seguinte, com o acréscimo de juros.
Se você só precisa de uns dias extras para quitar a dívida, essa pode ser a melhor escolha. Mas cuidado: o crédito rotativo pode chegar a 22% sobre o saldo não pago em algumas instituições.
Além disso, esse recurso só pode ser usado durante 30 dias, respeitando o vencimento da próxima fatura. Se no próximo mês, você não conseguir quitar a dívida, o banco ou conta digital deve oferecer outra alternativa, como empréstimo com condições mais favoráveis ou parcelamento da fatura.
O parcelamento da fatura é um acordo que você faz com a emissora do cartão para quitar a dívida em parcelas ao longo das próximas faturas — acrescidas de juros e IOF.
Essa alternativa é mais indicada, porque tem taxas inferiores ao do crédito rotativo. Porém, o seu limite fica bloqueado e só é liberado a medida que as parcelas são pagas. Além disso, para fazer o parcelamento da fatura, é necessário ceder um pagamento mínimo.
Em algumas contas digitais, como a Efí, é possível simular as condições que mais se adequam ao seu orçamento no momento do pagamento.
No caso de não pagamento da sua fatura ou de pagamento inferior ao valor mínimo, ocorrerá também a inserção de uma multa fixa de 2% — conforme determinado pelo Código de Defesa do Consumidor. Lembrando que ela não é proporcional aos dias corridos. Ou seja, não importa se você atrasou o pagamento em 1 ou 30 dias, a multa terá o mesmo valor.
Além da multa por atraso, existe também os juros de mora. Este é um valor cobrado para compensar a falta de pagamento ou o atraso ocorrido. O valor cobrado também tem teto fixado pelo Código de Defesa do Consumidor de 0,03333% ao dia e não pode ultrapassar 1% ao mês sobre o saldo não pago.
O Imposto sobre Operações Financeiras é cobrado sempre que há algum tipo de operação de crédito, como empréstimos, câmbio, seguros e operações de títulos e valores mobiliários. A porcentagem do imposto sobre o valor depende do tipo de operação que está sendo realizada.
Já para transações internacionais, considere: 5,38% de IOF + 4% de spread do valor da compra.
É importante saber que:
Para além dos juros do cartão de crédito, alguns bancos e contas digitais podem cobrar também pelos serviços prestados. Conheça!
— Anuidade: a anuidade é uma tarifa que pode ser cobrada, a cada 12 meses, pelo uso que o cliente faz do cartão, de modo a mantê-lo funcionando diariamente.
— Mensalidade: da mesma forma, a mensalidade é uma tarifa mensal que algumas operadoras de cartão cobram para manutenção do produto.
— Saque: a tarifa de saque pode ser cobrada para que você possa realizar o saque em dinheiro no caixa eletrônico.
— Segunda via do cartão: em casos de perda, furto ou roubo do cartão de crédito, pode ser que seu banco ou conta digital cobre essa tarifa para realizar a emissão de um novo plástico.
— Pagamento de contas: trata-se de uma tarifa cobrada quando você usa o cartão de crédito para pagar boletos de cobranças (como luz, tributos e água).
— Avaliação emergencial de crédito: essa é uma tarifa cobrada quando você faz reavaliação de limite para realizar compras acima do limite disponível no cartão de crédito.
Na Efí, você não paga tarifas de mensalidade e nem anuidade — e ainda pode aproveitar as vantagens do programa de pontos Livelo gratuitamente.
Leia também: Cartão de crédito PJ — o que é, como funciona e quais as vantagens!
Você sabia que temos a tendência de gastar mais quando podemos adiar o pagamento? Psicologicamente, é menos doloroso pagar no futuro do que no presente — e o cartão de crédito surge como um grande aliado nessa história.
Porém, não podemos esquecer que ele é uma forma de pagamento e não uma fonte extra na sua renda mensal. Por isso, anote as dicas para não se endividar e evitar os juros do cartão de crédito!
Ter muitos cartões pode te levar ao consumismo. Sem planejamento, você pode acumular muitas prestações e acabar se endividando.
Sempre se pergunte se realmente precisa daquilo que quer comprar e se terá dinheiro para quitar o valor total da fatura até o dia do vencimento.
Apesar de ser uma boa opção para quem não consegue pagar o valor total da compra, o parcelamento pode virar uma grande bola de neve se você não souber se planejar.
Atraso no pagamento da fatura é sinônimo de juros. Por isso, preste bastante atenção na data de vencimento do seu cartão e pague sempre em dia para não cair nessa armadilha.
Ao pagar apenas o valor mínimo, você entrará no crédito rotativo. Esse recurso costuma cobrar taxas bem altas sobre o montante devido.
Por fim, lembre-se que o limite do seu cartão não precisa ser o que o seu banco ou conta digital determinou para você, mas sim o que cabe no seu orçamento. Portanto, escolha o limite pensando sempre na sua renda mensal.
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Escrito por
Carolina CoelhoSou a Carol, uma jornalista apaixonada pelo poder da escrita e pela arte de transformar temas financeiros em conteúdos mais leves e fáceis de entender. No meu tempo livre, amo ler e me inspirar em boas histórias!
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