De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de empresas inadimplentes cresceu 12,20% em setembro se comparado ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com a análise, o maior número de empresas com dívidas atrasadas se encontra na região nordeste.
Se sua empresa faz parte desta estatística, é importante avaliar se o nível de endividamento é considerado saudável. Ou seja, se o pagamento está sobre controle, ou os débitos estão incontroláveis e começa a afetar o seu crescimento. Depois da análise, é fundamental criar um plano para pagamento da dívida:
A primeira postura que um endividado deve tomar é parar imediatamente de aumentar seu saldo devedor e cortar gastos desnecessários. Em seguida, deve-se colocar no papel qual o faturamento total da empresa e subtrair as despesas normais. Esses são os custos básicos para seu funcionamento. O que sobrar dessa conta é o lucro. Tem-se, assim, a ideia de quanto tempo levará até que a dívida seja inteiramente liquidada.
Uma outra alternativa para se solucionar esse problema seria o aumento do prazo para a quitação da dívida. Mas isso vai, também, prolongar os juros em cima do valor.
Também é possível pensar na troca do credor caso consiga um financiamento com juros menores. Assim, você pega um novo empréstimo em uma instituição com juros menores e paga aquela dívida que está com juros maiores. Mas é fundamental fazer as contas para saber se realmente o negócio vai trazer economia.
Um ótimo jeito de se pagar dívidas sem ter que se sacrificar demais é, sem dúvidas, aumentando o lucro da empresa. É óbvio, verdade, mas essa solução nem sempre é considerada. Muitas vezes o responsável está tão preocupado com a dívida em si que acaba fechando a mente para meios de fazer seu negócio vender mais. O problema, de repente, poderia ser solucionado com a simples criação de uma boa promoção ou com um maior empenho da equipe de vendas no sentido de resgatar antigos habituais clientes, por exemplo, e vender produtos que estão sem saída há um bom tempo.
Se você ainda não tem o problema, prevenir é sempre a melhor solução. Antes de se decidir por uma ajuda de crédito, a organização precisa ter certeza se poderá realmente cumprir com os compromissos propostos. Ou seja, antes de sequer pensar seriamente em solicitar um empréstimo, o administrador deve analisar a real situação financeira da empresa, nunca se comprometendo a pagar prestações que ultrapassem 30% de seus rendimentos mensais líquidos.
No caso de pequenas empresas, é importante ter alguém apto a administrar as finanças. Se o dono for do tipo coração — em oposição à razão —, pode optar por criar uma dívida, adquirindo um empréstimo nem tão necessário assim, e acabar dando início a uma série de preocupações que poderiam ter sido evitadas desde o princípio. Portanto, ter um profissional devidamente capacitado para cuidar das finanças é uma ótima forma de prevenir dívidas.
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