Finanças

Capital de giro: o que é, como calcular e gerenciar eficientemente

Criado em 17 de set. de 2025

(Atualizado em 30 de set. de 2025)

O capital de giro é o recurso financeiro que mantém uma empresa funcionando no dia a dia, garantindo que despesas como pagamento de fornecedores, salários, impostos e manutenção do estoque sejam cobertas mesmo antes de as empresas receber dos clientes. 

Ter um capital de giro saudável é essencial para a estabilidade e crescimento do negócio, pois ajuda a evitar problemas de liquidez que podem comprometer a operação.

Continue a leitura e entenda tudo o que você precisa saber sobre como calcular, gerenciar e otimizar seu capital de giro.

Qual é a importância do capital de giro?

O capital de giro é o combustível que mantém a empresa em movimento. Assim como um carro não anda sem gasolina, um negócio não consegue funcionar sem recursos para pagar fornecedores, salários, impostos e manter o estoque ativo enquanto o dinheiro das vendas ainda não entrou no caixa.

Ele está diretamente ligado ao ciclo operacional e financeiro da empresa: do momento da compra de insumos até a entrada do dinheiro das vendas. 

Se o ciclo demora a se completar, é preciso mais “combustível” para garantir que tudo continue rodando sem paradas.

Ter um capital de giro bem estruturado evita que a empresa fique “sem gasolina” no meio do caminho, garantindo estabilidade e preparo para imprevistos ou novas oportunidades. Por isso, ele é peça-chave na gestão financeira empresarial.

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Como calcular o capital de giro?

O capital de giro é calculado com uma fórmula simples:

capital de giro = ativo circulante – passivo circulante

Para entender melhor, vamos detalhar cada componente:

  • ativo circulante: são os recursos que a empresa tem disponíveis e que podem ser transformados em dinheiro rapidamente ou recursos que receberá no curto prazo (até 12 meses), como caixa, contas a receber e estoques;
  • passivo circulante: são as obrigações que a empresa precisa pagar a curto prazo, como fornecedores, salários e impostos.

Imagine uma pequena empresa com os seguintes números:

  • caixa R$ 20.000;
  • contas a receber R$ 15.000;
  • estoques R$ 10.000.

Ativo circulante total: R$ 45.000.

  • Fornecedores: R$ 15.000;
  • Salários: R$ 10.000;
  • Impostos: R$ 5.000.

Passivo circulante total: R$ 30.000.

Capital de giro = 45.000 – 30.000 = R$ 15.000.

Isso significa que a empresa tem R$ 15.000 de capital de giro disponível para manter suas operações funcionando, mesmo antes de receber o dinheiro das vendas.

Como manter um capital de giro saudável?

Para manter um capital de giro saudável, algumas práticas são essenciais para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para suas operações.

  • Controle de custos: identifique e corte gastos desnecessários, focando em reduzir despesas sem comprometer a operação e a qualidade do negócio;
  • Gestão de estoque: mantenha um estoque equilibrado, evitando tanto o excesso, que imobiliza recursos, quanto a falta, que pode prejudicar as vendas;
  • Renegociação com fornecedores: sempre que possível, negocie prazos e condições de pagamento. Mais tempo para pagar significa mais liquidez para manter o negócio em movimento;
  • Previsão de vendas: planeje as receitas com base em projeções realistas, antecipando períodos de baixa e adotando medidas preventivas para evitar crises de liquidez.

Tipos de capital de giro

O capital de giro pode ser classificado de 3 formas principais:

  • capital de giro líquido — é a diferença entre os recursos que a empresa tem disponível no curto prazo (ativo circulante) e o que precisa pagar no mesmo período (passivo circulante). Ele mostra se o negócio consegue arcar com suas obrigações imediatas;
  • capital de giro próprio — são os recursos financeiros que a própria empresa possui para financiar suas operações, sem depender de empréstimos ou financiamentos externos;
  • capital de giro de terceiros — são os recursos obtidos por meio de empréstimos, financiamentos ou crédito de fornecedores, funcionando como um “combustível extra” temporário.

Qual é a diferença entre capital de giro e fluxo de caixa?

O capital de giro é necessário para manter as operações diárias, enquanto o fluxo de caixa acompanha as entradas e saídas de dinheiro em um período específico.

Eles se complementam: capital de giro e fluxo de caixa mostram como o negócio lida com as finanças a curto prazo, sendo essencial para tomar decisões financeiras e manter a saúde da empresa.

Indicadores para avaliar a saúde do capital de giro

Os indicadores de capital de giro são os responsáveis por identificar a saúde financeira de uma empresa

Veja, a seguir, os principais indicadores a serem avaliados no capital de giro. 

  • Necessidade de Capital de Giro (NCG): calcula o valor necessário para financiar o ciclo operacional da empresa, ou seja, a diferença entre ativos circulantes operacionais e passivos circulantes operacionais. Uma NCG positiva indica menor dependência de crédito;
  • Saldo de Tesouraria (ST): representa a diferença entre o ativo circulante financeiro e o passivo circulante financeiro. Um saldo positivo mostra que a empresa pode pagar suas dívidas imediatas sem comprometer o capital que mantém as operações;
  • Indicadores de Liquidez: como a Liquidez Corrente e a Liquidez Seca, medem a capacidade da empresa de pagar dívidas de curto prazo com seus ativos atuais, sendo essenciais para avaliar a eficiência na gestão do capital de giro.

Erros comuns na gestão do capital de giro

Ao administrar o capital de giro, algumas falhas podem comprometer a saúde financeira da empresa. Entre os erros mais comuns estão:

  • misturar finanças pessoais e da empresa — pode gerar descontrole do caixa, além de dificultar a análise real da situação financeira do negócio;
  • superestimar receitas — contar com vendas que ainda não foram concretizadas pode criar uma falsa sensação de segurança e levar a problemas de liquidez;
  • não prever sazonalidade — ignorar períodos de alta e baixa nas vendas impede que a empresa se prepare para manter o capital de giro em momentos de menor receita.

Soluções para otimizar o capital de giro

Algumas práticas podem ajudar a melhorar a gestão do capital de giro, garantindo que a empresa tenha recursos suficientes para operar de forma eficiente.

Antecipação de recebíveis

  • Vantagens: libera dinheiro imediato das vendas a prazo, melhora o fluxo de caixa rapidamente, reduz o impacto dos prazos de recebimento;
  • Desvantagens: podem envolver custos financeiros como juros e taxas.

Linhas de crédito

  • Vantagens: oferecem recursos rápidos para cobrir necessidades pontuais ou investimentos, flexibilizam o caixa, possibilitam expansão;
  • Desvantagens: implicam em pagamento de juros e precisam ser bem planejadas para não gerar endividamento excessivo.

Gestão automatizada de cobranças

  • Vantagens: aumenta a eficiência na recuperação de créditos, reduz inadimplência, agiliza entradas de caixa e melhora o controle financeiro;
  • Desvantagens: exige investimento em ferramentas e treinamento para o uso correto do sistema.

Como o Efí Bank pode ajudar na gestão do capital de giro?

Manter o capital de giro saudável exige controle, agilidade e ferramentas adequadas. O Efí Bank oferece soluções que simplificam a gestão financeira da sua empresa, permitindo que você foque no crescimento sem se preocupar com atrasos ou falta de recursos.

  • Conta Digital PJ do Efí Bank: permite organizar todas as movimentações da empresa de forma segura e centralizada;
  • Emissão de boletos e cobrança via Pix: agiliza o recebimento de valores, reduz atrasos e melhora o fluxo de caixa;
  • Conciliação automática: facilita a conferência de pagamentos e recebimentos, diminuindo erros manuais e economizando tempo da equipe;
  • Antecipação de recebíveis: disponibiliza recursos antes do prazo de pagamento dos clientes, garantindo capital para operar sem interrupções.

Com o Efí Bank, você garante que sua empresa nunca fique sem recursos, evita imprevistos no fluxo de caixa e tem mais tempo para focar no que realmente importa: crescer e alcançar resultados

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