Os jargões associados ao Drex podem parecer confusos para aqueles que estão apenas começando a se aventurar no mundo do real digital.
Pensando nisso, elaboramos este glossário para descomplicar os conceitos mais comuns e proporcionar uma compreensão detalhada a você. Acompanhe! 🧡
Drex é o nome escolhido pelo Banco Central para batizar a versão digital da moeda brasileira. Ela será uma extensão das cédulas físicas de dinheiro, transacionada exclusivamente no ambiente digital.
Curiosidade: cada letra do nome representa uma característica do real digital. O “D” vem de digital; o “R” de real; o“E”de eletrônico e o “X”é usado como um símbolo de modernidade e conexão, assim como no Pix.
🔎 Saiba tudo sobre o Drex aqui!
O real tokenizado é a representação digital da nossa moeda.
Para ficar mais fácil de entender, pense que a tokenização é a transformação de ativos reais em ativos digitais. Imóveis, ações, obras de artes e o próprio dinheiro são alguns exemplos de ativos reais que podem ser representados por um token — que é uma espécie de código com letras, números e caracteres especiais.
Então, quando transformamos 1 real em 1 token (ou 1 Drex), um código é criado para representá-lo digitalmente.
Veja um exemplo: Tr$d4$RDaend8a8sBHsasnw8c8sqsdn349c8asnd4ug40va0:2141aa.
Como o próprio termo já sugere, o “dinheiro programável” possibilita configurar regras para que o dinheiro realize tarefas automatizadas.
No cenário do real digital, essa característica vai permitir que o dinheiro seja programado para executar ações específicas quando certas condições forem atendidas.
Quer um exemplo? Na compra de um carro, você poderá programar o dinheiro para que ele só seja transferido quando a documentação do veículo for alterada para o seu nome. Muito mais seguro, não é?
Complementando o conceito anterior, os smart contracts são as ferramentas que permitem que o dinheiro possa ser programado para executar ações automaticamente quando os termos do contrato forem cumpridos.
“Podemos pensar no contrato inteligente num esquema de “se” e “então”. Se algo for acontecer, então eu executo uma ação.”
Fabrício Souza, Gerente de Engenharia de Software na Efí
Por exemplo: se um produto for entregue, então eu executo o pagamento.
A lógica é muito parecida com um documento legal tradicional, percebeu? A grande diferença é que no contrato inteligente tudo acontece de forma simultânea, automática e digital.
Se você já explorou mais a fundo o mundo das criptomoedas, é provável que tenha encontrado o termo “blockchain”.
A tecnologia blockchain é um sistema de registro distribuído que permite a criação de um registro público e imutável de transações.
Funciona como um livro-razão digital, onde as informações são agrupadas em blocos e vinculadas umas às outras por meio de criptografia.
Cada bloco contém um conjunto de transações e uma referência ao bloco anterior, formando uma cadeia contínua de dados.
Essa característica de imutabilidade e descentralização torna a blockchain especialmente valiosa, porque garante a segurança e a integridade de dados em várias aplicações, como criptomoedas, contratos inteligentes e registros de propriedade.
CBDC é a sigla para Central Bank Digital Currency. No português, significa Moeda Digital Emitida por Banco Central.
Em poucas palavras, trata-se de uma versão virtual da moeda soberana de um país. Ou seja, moedas oficiais que nunca serão impressas — como o real digital.
As CBDCs compartilham algumas características com as criptomoedas, porém são reguladas pelo Banco Central e mantêm um valor estável.
Isto significa que se você converter mil Drex em mil reais e guardar por 5 anos, vai resgatar os mesmos mil reais, sem nenhuma correção ou rendimento.
🎥 Neste vídeo, criado pelo próprio Banco Central, você pode conferir mais detalhes sobre as CBDCs.
A RSFN é uma rede privada que possibilita a troca de informações entre instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.
Por ser uma rede privada nacional, ela opera de forma independente da internet padrão, o que reduz os riscos de invasões de hackers e assegura alta disponibilidade do serviço.
“Se a internet cair, as instituições financeiras continuam conectadas ao Banco Central. Elas estão ligadas de forma externa à internet. São cabos que são passados dentro das cidades para as instituições financeiras estarem conectadas com o Banco Central.”
Márcio Rosa, Gerente de Produtos de Adquirência na Efí
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