De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), a economia informal brasileira vai movimentar R$983 bilhões este ano. O valor representa 16,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e supera o índice das regiões Norte (5,8%), Nordeste (12,3%) e Centro-Oeste (9,5%).

Este é o segundo ano consecutivo de crescimento da chamada economia subterrânea depois de 11 anos de queda. Este termo é utilizado para definir a produção de bens e serviços não reportados ao governo e sem pagamento de impostos. Ainda de acordo com a pesquisa este aumento deve-se a crise econômica, que diminuiu o número de empregos com carteira assinada.

Informalidade X Formalidade

Com o aumento do desemprego, muitas pessoas recorreram ao negócio próprio como fonte de renda. E grande parte considera o processo de formalização burocrático. Além disso, o pagamento de impostos é outro fator que pesa. No entanto, algumas vantagens da formalização podem ajudar a empresa a conseguir mais clientes, como a possibilidade de ter uma conta bancária em nome da empresa, máquina de cartão, emissão de nota fiscal e empréstimos com juros mais baixos. Além disso, o processo traz segurança, já que possibilita os benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio doença, salário maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão.

MEI

A forma mais simples de formalização é o cadastro como Microempreendedor Individual (MEI). A modalidade oferece todos os benefícios e tem custos reduzidos para o empreendedor, pois oferece isenção de todos os impostos federais. A pessoa registrada como MEI pode ter ganhos anuais de até R$ 60 mil e os gastos mensais não passam de R$50. Para saber mais sobre o cadastro, confira nosso artigo com todas as informações e passo a passo.

E você, é formalizado ou não? Considera qual opção mais vantajosa? Compatilhe sua opinião com a gente!

* Com informações do Portal G1 e R7