Pix Automático: a nova solução para pagamentos recorrentes
O Mecanismo Especial de Devolução (MED) é um processo criado pelo Banco Central que permite a devolução de valores enviados por Pix em caso de fraude ou erro.
Devido ao aumento de golpes em pagamentos instantâneos, ele foi desenvolvido para proteger o usuário, permitindo que instituições financeiras interrompam e revertam transações suspeitas.
Neste conteúdo, você entenderá como funciona o MED devolução de Pix, quem pode solicitar, quais são os prazos, como o processo é conduzido e de que forma o Efí Bank atua para garantir mais segurança e transparência nas suas operações. Vamos lá?
O estorno de Pix por meio do MED acontece quando existem suspeitas de fraudes. O cliente deve acionar sua instituição para iniciar o processo.
Esse mecanismo fortalece a segurança digital do Pix e é a principal forma de como estornar Pix por golpe, garantindo mais proteção nas transações.
O bloqueio cautelar Pix é outro mecanismo de segurança que protege usuários em situações suspeitas. Diferentemente do MED, ele não depende de uma solicitação do pagador, sendo acionado automaticamente pela instituição do recebedor no momento da transação.
Funciona assim: ao identificar uma possível fraude, o banco do recebedor pode bloquear os recursos em até 72 horas. Durante esse período, o valor fica retido enquanto a instituição analisa a transação.
Se a fraude for confirmada, o dinheiro é devolvido ao pagador. Caso contrário, o valor é liberado para o recebedor que pode, nesse intervalo, devolver o Pix manualmente.
O MED, por sua vez, exige um processo formal com prazos definidos e análise entre duas instituições, e o bloqueio cautelar é uma ação preventiva e rápida.
A devolução Pix por meio de MED só é possível em situações específicas e precisa seguir regras definidas pelo Banco Central. Você pode solicitar esse recurso quando:
Mas atenção: enganos podem ser desconsiderados. A devolução via MED não depende apenas da vontade do pagador e sim de critérios técnicos, evidências e análise detalhada pelo banco.
É por isso que agir rápido e relatar a situação com clareza é essencial.
Apesar de ser uma ferramenta poderosa, esse mecanismo não cobre todas as situações. Ele não deve ser acionado quando:
Nessas situações, a orientação é sempre tentar primeiro um contato direto com o recebedor. A devolução espontânea e o diálogo costumam ser caminhos mais rápidos e efetivos para resolver.
Conforme as regras do Bacen, assim que o cliente denuncia fraude ou erro, a instituição financeira do pagador pode solicitar o bloqueio dos valores na conta do recebedor, o que costuma acontecer em até 72 horas, desde que os valores estejam disponíveis.
A partir do bloqueio, a instituição do recebedor tem até 7 dias corridos para analisar o caso. Se a fraude for confirmada, a devolução do valor deve ser feita em até 96 horas.
Esses prazos podem variar conforme o banco e o contexto analisado, mas quanto mais rápido o cliente agir, maiores são as chances de recuperar os valores.
Se você foi vítima de um golpe no Pix, o MED pode ser sua principal ferramenta para tentar recuperar o valor. Veja como prosseguir:
Como vimos, a análise pode levar até 7 dias e, se aprovada, a devolução será feita em até 96 horas.
A partir do envio da solicitação, você pode acompanhar o andamento pelo app do seu banco ou nos canais de atendimento.
A devolução comum do Pix acontece quando quem recebeu o valor decide devolver, por conta própria, após um erro ou acordo entre as partes. É simples, direto e funciona quando há um diálogo, mas depende totalmente da vontade de quem recebeu o Pix.
Já o MED entra em cena quando o assunto é golpe, fraude ou falha técnica. Nesse caso, o processo segue as regras do Banco Central e não depende da decisão do recebedor. O processo é analisado tecnicamente, com prazos definidos e ações de bloqueio.
Segundo dados do Banco Central, em 2024 foram registradas 4,9 milhões de solicitações de devolução comum, quase o dobro de 2025. No entanto, apenas 31% foram aceitas total ou parcialmente e o índice de sucesso efetivo caiu para 9%.
Isso acontece porque golpistas transferem os valores rapidamente para outras contas ou esvaziam as contas antes do bloqueio. Em muitos casos, as contas utilizadas para fraudes já estão encerradas, o que dificulta recuperar o dinheiro.
Por isso, o MED é o principal caminho para tentar rever valores. E boas notícias vem aí: o Banco Central está desenvolvendo o MED 2.0, que promete bloqueios mais inteligentes, rastreamento em múltiplas contas e integração ágil entre as instituições.
Com essas melhorias, a expectativa é aumentar a taxa de sucesso do mecanismo e garantir mais segurança na utilização do Pix.
Para evitar cair em golpe ou ser vítima de fraude no Pix, a principal defesa é a informação.
Saber como se proteger de golpes na internet é essencial para quem usa Pix. Mantenha seus dispositivos atualizados, use senhas fortes e nunca compartilhe dados pessoais ou bancários com desconhecidos.
Sim, o Efí Bank faz parte do MED e está completamente alinhado às normas do Banco Central. Se você for vítima de fraude, pode contar com nosso suporte desde o primeiro momento, tudo de forma simples e com a agilidade que você precisa.
Nosso sistema antifraude usa recursos como biometria facial, assinatura eletrônica, análise de comportamento e bloqueio de cartão com um clique no app.
Sem contar o acompanhamento em tempo real das operações financeiras e bloqueio automático de atividades suspeitas e autenticador de segurança, uma camada adicional que verifica transações e identidades antes das transações serem concluídas.Quer saber como a gente protege a sua conta? Acesse nossa página com informações de segurança.
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