Of Open Banking Brasil é um conceito que parte da premissa de que os dados que os bancos têm sobre os clientes pertencem ao consumidor. Ele pode, portanto, compartilhá-los se quiser. Nesse sentido, o Open Banking promete ser uma das maiores transformações no mercado financeiro dos últimos tempos.
Com o Open Banking em prática, as instituições financeiras poderão compartilhar informações com outras empresas de serviços financeiros, com a autorização do cliente. A ideia é que, além de competir, essas empresas possam cooperar para oferecer melhores produtos e serviços.
Conheça mais sobre essa novidade que promete pautar a imprensa nos próximos meses e mexer com a rotina do consumidor. Continue a leitura!
O Open Banking tem o intuito de proporcionar mais liberdade para o consumidor inserir e visualizar suas informações financeiras onde quiser.
Em outras palavras, esse ecossistema é um conjunto de regras para organizar o compartilhamento de dados e serviços do sistema financeiro. Portanto, por meio dele, é possível fazer uma melhor integração das informações.
Vamos a um exemplo prático: imagine que você utilize quatro produtos ou serviços financeiros:
Por meio do Open Banking, você poderá visualizar em um único espaço toda a sua vida financeira. Esse espaço pode ser um aplicativo para smartphone, por exemplo. Para isso, é necessário que seu banco, a emissora do seu cartão, a corretora e a empresa que realizou seu empréstimo troquem informações a respeito de seus dados e suas transações.
Por meio do aplicativo, o consumidor não precisará digitar as senhas dos bancos, uma vez que o Open Banking possui uma interface de programação chamada API (sigla em inglês). A API permite o compartilhamento de informações de forma automática e segura.
Diversos sites também usam as APIs para, por exemplo, agilizar cadastros. Sabe quando você faz uma compra no site e, para se cadastrar, fornece login e senha do seu Facebook? Isso só acontece porque a rede social está conectada à loja online graças a uma API.
Como Otimizar Sua Gestão Financeira com a Efí
O Banco Central do Brasil (Bacen), que é o responsável pela implementação do Open Banking, promete uma verdadeira revolução. Isso porque ele irá favorecer o surgimento de modelos de negócios que facilitem a comparação entre produtos e serviços, dando mais competitividade e eficiência às operações. Veja abaixo outras vantagens.
A base do Open Banking Brasil é o compartilhamento das informações autorizadas. Por isso, se uma pessoa não quiser compartilhar seus dados, é só solicitar diretamente às instituições financeiras das quais é cliente.
Esse sistema também pretende facilitar a vida dos clientes que desejam adquirir um novo produto financeiro ou migrar de instituição. Afinal, a mudança de banco geralmente é um processo extremamente burocrático.
Uma vez autorizados, os dados colhidos pelas empresas podem servir para que elas ofereçam produtos mais aderentes ao perfil de cada cliente. Assim, elas podem proporcionar aos consumidores um atendimento mais personalizado, como um limite de crédito ou um pacote de investimentos adequado a um perfil conservador, moderado ou agressivo.
Conhecendo você melhor, as fintechs parceiras podem oferecer produtos e serviços mais adequados para a sua realidade. Já para os bancos e instituições financeiras, a vantagem de liberar os dados está na possibilidade de disponibilizar facilidades para que você não vá para a concorrência.
Por meio do Open Banking, os clientes podem visualizar o extrato consolidado de todas as suas movimentações em um único local. Também será possível realizar transferências e pagamentos sem a necessidade de acessar vários sites ou aplicativos diferentes.
Apesar de ainda não ser regulado pelo Banco Central, na prática, o Open Banking já funciona em algumas instituições. Alguns bancos já compartilham os dados dos clientes com fintechs parceiras, desde que com a autorização dos usuários.
Porém, assim como toda novidade que surge, é importante que o sistema seja regulamentado pela lei brasileira para que traga segurança jurídica aos envolvidos. Afinal, essas instituições trabalham com dados sensíveis e extremamente pessoais.
Por isso, o modelo brasileiro ainda está sendo debatido e deve ser colocado em prática a partir do segundo semestre deste ano, segundo o Bacen.
Já que a Fase 4 envolve mais players do mercado, como corretoras de seguro, companhias de câmbio, plataformas de investimento, fundos de previdência e outros, o Banco Central anunciou que essa evolução consistirá no Sistema Financeiro Aberto, ou seja, no Open Finance.
A gente já falou sobre essa diferença no nosso canal do YouTube. Se preferir esse conteúdo em um vídeo, é só dar o play para assistir!
Em resumo, o Open Finance será uma expansão do Open Banking. Então, a previsão é que mais instituições façam parte do ecossistema durante sua implementação — não só bancos e fintechs.
Por aqui, podemos te ajudar a se conectar ao mercado financeiro e converter ainda mais vendas com o Open Finance! ?
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Enquanto as fases desse ecossistema estão sendo implementadas, veja como funciona uma instituição de pagamento. Assim como o Open Banking, essas organizações também são regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central. Por isso, seguem uma série de normas e diretrizes.
Até a próxima! ?
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