Dar um passo adiante nos investimentos pode ser um verdadeiro desafio. Seja pela comodidade de deixar o dinheiro sempre na poupança ou pelo receio de não ser seguro o suficiente.
Embora a poupança ofereça uma sensação de segurança, existem outros tipos de investimentos tão confiáveis quanto, mas muito mais rentáveis.
Neste texto, separamos algumas opções para que você escolha aquela que mais combina com seu perfil de investidor. Acompanhe! 😉
O mercado costuma dividir os tipos de investimentos por grau de risco.
Os de baixo risco, conhecidos como renda fixa, são recomendados para perfis mais conservadores e costumam render menos. Os de risco maior, conhecidos como renda variável, são mais adequados para perfis arrojados e costumam render mais.
Vamos entender no detalhe?
Esse tipo de investimento é ideal para quem não abre mão da previsibilidade e prefere correr menos riscos ao investir.
Os investimentos em renda fixa costumam ser a porta de entrada de quem está começando, porque permitem que o investidor saiba previamente quanto terá de retorno. Em contrapartida, o rendimento costuma ser mais baixo.
Na renda fixa, a remuneração pode ser prefixada —quando você sabe quanto seu dinheiro vai render desde o momento da aplicação.
Pós-fixada — quando o valor acompanha determinados indicadores econômicos (como CDI, taxa Selic ou inflação), fazendo com que a rentabilidade varie ao longo do tempo. Ainda assim, você consegue ter uma previsão de quanto seu dinheiro vai render.
E híbrida — quando os títulos possuem uma taxa prefixada e uma taxa vinculada a indicadores econômicos. Ou seja, um misto das duas anteriores.
Esse tipo de investimento é mais indicado para pessoas com conhecimento na área e que não se importam em correr riscos para buscar o maior rendimento no longo prazo.
Os investimentos em renda variável são mais imprevisíveis e seu retorno depende de fatores externos, como mercado, política e economia.
Resumindo, a renda variável oferece rendimentos mais atrativos, mas requer um acompanhamento mais próximo também.
Investir sempre vai envolver alguns riscos. Mas, como já comentamos, os tipos de investimentos são classificados pelo grau de risco. Uns são mais rentáveis, outros mais seguros!
Então, se você tem um perfil mais conservador, busque investir nas opções de renda fixa que são protegidas pelo FGC.
O Fundo Garantidor de Crédito é uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada com o objetivo de garantir a proteção dos investidores.
Caso a instituição escolhida por você abra falência, por exemplo, o FGC garante a devolução do patrimônio investido em até 250 mil reais por CPF ou CNPJ. Ótimo, né?
Diversificar a carteira também é uma boa prática para reduzir os riscos. Distribua seus investimentos em diferentes tipos de ativos do mercado financeiro. Assim, você fica menos dependente do desempenho de um único ativo.
Existem tipos de investimentos para diferentes perfis, objetivos e renda. Se você está começando agora, é interessante saber, primeiro, qual é o seu perfil de investidor para fazer boas escolhas.
Dito isto, conheça os principais tipos de investimentos para iniciantes!
O tesouro direto funciona como um empréstimo que você faz ao Governo Federal para financiar a dívida pública.
Na data estabelecida, o governo devolve seu dinheiro com os juros definidos no momento da compra do título público.
Esse é um tipo de investimento muito seguro. Afinal, é totalmente improvável que o governo não honre com a dívida.
No entanto, você não pode resgatá-lo a qualquer hora e esse prazo pode variar de 2 a até 10 anos.
Os Certificados de Débito Bancário são como empréstimos que você faz aos bancos. Em troca, você recebe juros sobre o valor aplicado.
Nos investimentos em CDB, o rendimento pode ser previsto no momento da aplicação (prefixado) ou pode acompanhar as taxas de juros do mercado (pós-fixado ou híbrido).
Nas ofertas com liquidez diária, é possível retirar o dinheiro investido a qualquer momento. No entanto, há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o rendimento nos resgates feitos antes de 30 dias.
Nas ofertas com liquidez no vencimento, o dinheiro só pode ser resgatado no prazo estabelecido. Apesar disso, as ofertas com liquidez no vencimento costumam render mais.
No dia do resgate, há desconto do Imposto de Renda sobre o rendimento, que é feito com base no tempo em que o dinheiro ficou aplicado. Veja aqui a tabela regressiva de tributação >
O CDB é uma modalidade de investimento muito segura. Na prática, o risco que você corre no CDB é o mesmo que você corre na poupança, uma vez que ambos são protegidos pelo FGC.
Ou seja, investindo dentro do limite de 250 mil reais, você recebe a devolução do patrimônio caso a instituição financeira sofra intervenção ou liquidação.
Esse tipo de investimento também é ofertado por instituições bancárias. Só que, aqui, você “empresta” o seu dinheiro para o setor imobiliário (LCI) ou setor agrícola (LCA).
Diferente do CDB, nas letras de crédito não há cobrança de Imposto de Renda. Por outro lado, também não é possível resgatar o dinheiro antes do vencimento da aplicação.
A LCI e LCA também são protegidas pelo FGC, que garante a cobertura do valor investido em até 250 mil reais caso a entidade que emitiu os títulos passe por alguma eventualidade.
As letras de câmbio são tipos de investimentos emitidos por financeiras.
Isso quer dizer que, ao comprar esses títulos, você “empresta” seu dinheiro para financeiras, que usam esse recurso exclusivamente para fazer empréstimos a outras pessoas e empresas.
As LCs costumam oferecer taxas de rendimento mais atrativas e podem variar entre prefixadas e pós-fixadas. Ou seja, você pode saber ou não quanto será seu rendimento final.
Assim como os CDBs, as letras de câmbio também são cobertas pelo FGC e possuem incidência de Imposto de Renda sobre o rendimento.
O prazo de vencimento das letras de câmbio varia de 90 dias a mais de 5 anos. Mas o resgate antecipado do valor pode ser facultativo, de acordo com a negociação entre as partes.
Os fundos de investimentos são uma opção interessante para quem deseja sair da poupança investindo em ofertas mais rentáveis ou diversificar a carteira de investimentos sem se preocupar em administrá-la.
Essa é uma modalidade coletiva de aplicação financeira. Ou seja, um profissional qualificado fica responsável por reunir, investir e gerir os recursos de um grupo de pessoas.
O pagamento do rendimento é feito de maneira proporcional às cotas de cada investidor. Apesar de render mais, os fundos de investimentos cobram algumas taxas de administração e performance no momento do resgate.
Investir em ações é a maneira mais conhecida de investir em renda variável.
Mais indicadas para investidores com experiência no mercado financeiro, as ações são opções para quem busca um retorno acima da média de renda fixa.
Basicamente, ao comprar uma ação, você compra parte de uma empresa. Isto é, compartilha os lucros (ou prejuízos) da companhia.
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Escrito por
Carolina CoelhoSou a Carol, uma jornalista apaixonada pelo poder da escrita e pela arte de transformar temas financeiros em conteúdos mais leves e fáceis de entender. No meu tempo livre, amo ler e me inspirar em boas histórias!
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