O Pix veio para ficar e, em pouco tempo, já conquistou grande parte dos consumidores brasileiros, em especial as pessoas físicas. Porém, o que pouca gente sabe é que a modalidade de pagamento também é vantajosa para donos de negócio, por isso, o Pix para pessoa jurídica (PJ) é o assunto que você verá neste artigo.
Para além do recebimento de dinheiro no dia a dia de um negócio, o Pix pode ser usado para melhorar o relacionamento com clientes, encurtar distâncias e enxugar custos operacionais.
Conheça outras vantagens de utilizar o Pix para PJ, quanto é preciso desembolsar e como vender mais usando desta novidade.
O Pix é uma opção de pagamento criada pelo Banco Central (BC) no final de 2020, que propõe pagamentos instantâneos e altamente disponíveis e práticos.
Com ele, é possível realizar transferências em questão de segundos, em qualquer dia e horário, nos 365 dias do ano — mesmo em feriados!
O Pix não é um aplicativo e nem um serviço exclusivo de um banco específico. Trata-se de uma funcionalidade, habilitada nos aplicativos das instituições autorizadas pelo SPI — Sistema de Pagamentos Instantâneos do BC — como é o caso da Efí.
Os pagamentos instantâneos podem ser realizados entre:
VEJA TAMBÉM: Como funciona o Pix? Tudo sobre o ecossistema de pagamentos instantâneos.
O Pix ajuda a melhorar a experiência do cliente, primeiramente por oferecer uma opção de pagamento moderna, fácil de usar e acessível.
Depois, porque o atendimento acontece de maneira mais rápida. Tudo isso otimiza (e muito!) o tempo do cliente — e consequentemente da pessoa jurídica envolvida.
O Pix não utiliza intermediadores por se tratar de uma comunicação direta, diferente do pagamento por cartão de crédito e débito, por exemplo. Isso é possível porque há menos envolvidos no processamento dos dados do pagamento.
Esse é um ótimo argumento para reduzir os custos operacionais e outro motivo para utilizar o Pix para pessoa jurídica.
Além disso, os custos das transações por Pix para PJ são menores do que em outros meios de pagamento, como o boleto, cartão de crédito e o cartão de débito. Isso provoca um impacto em toda a cadeia produtiva.
Com cada vez mais pessoas utilizando o Pix, a movimentação de dinheiro físico nos estabelecimentos pode diminuir consideravelmente.
Por consequência, o risco de roubos em estabelecimentos também tende a diminuir, já que as transações ocorrem de maneira eletrônica.
Sabemos que o principal receio dos donos de negócios para aderir ao Pix, principalmente no varejo físico, é em relação à integração com os sistemas PDV, Frente de Caixa e ERPs.
Nesse sentido, o BC disponibilizou e padronizou uma API Pix. Ela possui a documentação dos serviços oferecidos pelos PSPs, que deve ser seguido por todos os participantes diretos que desejam desenvolver a API do novo meio de pagamento.
A API Pix da Efí, por exemplo, é homologada pelo Banco Central e segue fielmente os critérios definidos pelo órgão.
Disponível em todas as linguagens de programação e pronta para integração com sistemas PDV e ERPs, a API Pix da Efí tem todas as funcionalidades que o varejo precisa para disponibilizar o Pix, como criação de cobrança, verificação de Pix recebidos, devolução e consultas. Além disso, já possuímos integração com a Software Express e outras software houses.
Baixar o Manual Pix para Software Houses
O Pix é gratuito para pessoas físicas e MEIs. Já para pessoas jurídicas, o BC instruiu que o modelo de precificação (custo fixo ou percentual) e os valores das tarifas devem ser livremente definidos pelas instituições financeiras e de pagamento.
De toda forma, em alguns casos, são valores mais competitivos que os valores cobrados por outros meios de transferência — como TED e DOC — e as taxas das maquininhas.
A orientação é pesquisar as instituições que ofereçam as melhores condições.
VEJA TAMBÉM: Chegou o Bolix: saiba como ativar o Pix no boleto da Efí!
Todas as empresas podem aderir ao Pix para pessoa jurídica, independente do tamanho e segmento. A única exigência é que elas tenham uma conta ou carteira digital em alguma das instituições participantes do Pix.
Em outras situações, é importante, também, realizar a integração da API Pix com os terminais POS, mobile, PDVs com Pin Pad ou autoatendimento, para conciliação bancária.
Confira alguns casos de uso:
No caso dos varejistas, o pagamento instantâneo é cada vez mais popular e mais usado por brasileiros nas compras em e-commerces e em grandes estabelecimentos físicos. É por isso que os donos de negócios precisam estar antenados para implementar a solução de pagamento que os clientes querem usar.
Baixar o guia completo do Pix para Varejo
O QR Code é a maneira mais usual de uma pessoa jurídica receber via Pix. É uma espécie de código de barras capaz de armazenar dezenas de informações, que pode ser lido por meio da câmera de um smartphone. Existem 2 tipos de QR Code Pix:
QR Code estático: segundo o BC, é o mais apropriado para pessoas físicas e MEIs. Por ser mais simples, é possível definir um valor fixo para um produto e fazer diversas transações com um único QR Code.
QR Code dinâmico: possui informações mais detalhadas (como a identificação do recebedor). Além disso, o código muda constantemente para cada transação. O QR Code dinâmico está presente na API Pix da Efí e é ideal para empresas que emitem grandes quantidades, como supermercados e varejistas.
A Chave Pix é uma forma de identificar uma conta bancária e agilizar as transferências. Para usá-la, é preciso cadastrar uma das quatro possibilidades abaixo.
Já para receber pelo Pix PJ, basta informar a chave cadastrada ao seu cliente. Depois, no aplicativo da instituição bancária, ele irá inseri-la no campo solicitado.
Tal como é feito nas transferências via TED e DOC, também dá para compartilhar os dados da conta do recebedor e, assim, realizar a transferência. Para isso é preciso inserir os dados manualmente.
Ou seja, você precisará informar o banco, a agência, a conta, o dígito, o tipo de conta e outros dados importantes para que o pagador realize o pagamento.
Outra forma de usar o Pix no seu negócio é por meio do processo chamado “Copia e Cola“, que como o próprio nome diz, incentiva copiar e colar algo. No caso, um código.
Funciona assim: um código é gerado a partir dos dados contidos no QR Code. Para você que vai receber um pagamento pelo Pix, basta gerar um QR Code no aplicativo em que você tem conta e copiar o código Pix.
Depois é só compartilhar o código com quem vai te pagar — isso pode ser feito via e-mail ou WhatsApp, por exemplo.
De acordo com o Banco Central, as instituições financeiras e de pagamento podem tarifar o Pix quando configurada uma atividade comercial.
Ainda segundo o BC, fica a cargo da instituição financeira decidir se irá cobrar e quanto irá cobrar pela transação do Pix para empresas. Ou seja, o processo é semelhante ao que acontece com as tarifas de transferência com TED e DOC.
No fim de 2020, quando o Pix foi lançado, a expectativa era de que as tarifas cobradas de empresas seriam bem menores do que as praticadas na rede bancária. Na prática, algumas instituições financeiras chegam a cobrar valores consideráveis por cada transação Pix.
Aqui, na Efí, as tarifas envolvidas nas transações do Pix para negócios estão bem definidas:
Você ainda pode fazer uma simulação em nossa página de tarifas, para ter a certeza de que o Pix, pela API, é realmente mais econômico.
Quero receber Pix no meu varejo
É importante ser criativo e investir em diferentes formas de incentivar o cliente a utilizar o Pix. Para isso, é possível criar campanhas visuais — no meio físico ou online, como as redes sociais da empresa.
Espalhar QR Codes (em totens ou mesmo no cardápio) também pode incentivar o pagamento por essa modalidade. Além disso, dá para oferecer descontos para quem pagar com Pix.
Grandes empresas podem investir em plataformas de gestão integradas aos sistemas de compras. Dessa forma, é possível localizar o máximo de dados possível para capturar o padrão de consumo do cliente e, assim, oferecer descontos em determinadas lojas ou reorganizar a oferta de produtos.
Para que o cliente se sinta à vontade ao utilizar pagamentos instantâneos, é interessante mostrar a ele o quão segura a transação é.
Por isso, invista na comunicação para lembrar que as transações têm dados criptografados, são totalmente rastreáveis e a autenticação do pagador é garantida para evitar fraudes e mitigar os riscos.
Enfim, o Pix traz vantagens tanto para quem paga, quanto para quem recebe. Portanto, usar o Pix para pessoa jurídica será um grande aliado para o sucesso do seu negócio.
Conte com a gente para explorar todos os recursos do Pix para PJ e, ainda, contar com todas as soluções poderosas que a Conta Digital da Efí disponibiliza para simplificar a rotina do seu negócio. Fale com nossos especialistas!
Compartilhe nas redes:
Cadastre-se para receber os melhores conteúdos exclusivos sobre tecnologia de pagamentos e gestão, para alavancar de vez os seus negócios.