Já reparou que os QR Codes estão por toda parte? Nos cardápios de restaurantes, em embalagens de produtos e até em campanhas de publicidade.
Para além de facilitar o acesso a conteúdos adicionais, eles também estão desempenhando um papel fundamental no mundo dos pagamentos.
Para receber pagamentos por Pix, por exemplo, você pode gerar um QR Code. Mas existem duas principais variações: o QR Code Estático e o QR Code Dinâmico.
Se você ainda não está familiarizado com esses termos ou gostaria de entender melhor qual é o QR Code mais adequado para o seu negócio, leia este artigo!
O QR Code, também conhecido como código bidimensional ou código em 2D, é um Código de Resposta Rápida (Quick Response Code). Ele é uma evolução do código de barras — aquele comum nas embalagens dos produtos de supermercado. Inclusive, a dinâmica de funcionamento é bem parecida, já que ambos armazenam informações.
A grande diferença é que o código bidimensional armazena mais dados que um código de barras e gera uma ação. Além disso, o QR Code pode ser lido pela maioria dos smartphones conectados à internet e equipados com câmera.
Além disso, diferente dos códigos de barras que são representados por faixas e números, o QR Code possui uma série de módulos organizados em uma caixinha. Esses módulos se dispõem tanto no plano vertical quanto no horizontal, característica que faz com que o QR Code seja escaneável independente da posição do celular.
Curiosidade! Embora muitos acreditem que o QR Code é uma tecnologia super atual, ele foi criado em 1994 por uma empresa do setor automotivo para identificar peças de carro. Hoje, com funcionalidades mais avançadas, o QR Code faz parte da rotina de muita gente.
Por se tratar de uma representação gráfica e uma opção muito versátil, o QR Code pode ser aplicado digitalmente ou fisicamente. É comum encontrar esse código em lives, programas de televisão ou até mesmo em cartões de visita e panfletos.
Para usar o QR Code é muito simples. Basta apontar a câmera de um celular conectado à internet para fazer a leitura do código e pronto, você é automaticamente direcionado para um conteúdo interativo ou para áreas de checkout, por exemplo.
Se a premissa do Pix é trazer praticidade para as transações, nada mais justo do que incluir o QR Code como uma das opções para facilitar o envio de dinheiro, concorda? Afinal, por meio dele é possível compartilhar dados de forma rápida e prática.
Qualquer pessoa pode gerar um QR Code para receber o Pix no aplicativo da instituição em que possui relacionamento. Uma vez que o código é lido, o pagador é direcionado ao checkout com os dados da conta de destino previamente preenchidos.
Como alternativa, o Pix também disponibiliza a função “Pix Copia e Cola“. Nesta opção, é possível gerar um código a partir dos dados contidos no QR Code. Desse modo, o pagador pode copiá-lo e colá-lo no campo específico de pagamento, assim como acontece com o código de barras dos boletos.
Vale lembrar que os pagamentos instantâneos também podem ser iniciados por meio das chaves Pix, da forma tradicional, preenchendo os dados bancários, ou de forma automatizada pela API.
Mas, nesse cenário dos códigos em 2D, temos duas opções: QR Code estático vs. QR Code dinâmico. Vamos entender para que serve cada um?
O QR Code estático é indicado para recebimentos mais simples, que não demandem de reconciliação, de integração de sistemas e de automatização de processos. Nesta opção, é possível definir um valor fixo para um produto. Isso significa que o mesmo QR Code pode ser usado para diversas transações. Também há a alternativa de inserção do valor pelo pagador.
O QR Code dinâmico possui informações mais detalhadas. Nele é permitido incluir, além do valor, outros dados, como a identificação do recebedor. Além disso, nesta opção o código muda constantemente. Em outras palavras, para cada transação um QR Code é gerado. De acordo com o Banco Central, essa alternativa facilita a conciliação e a automação comercial.
De maneira geral, o QR Code estático é a opção perfeita para pessoas físicas, micro e pequenos negócios ou MEIs. Como ele gera um código definitivo, pode ser uma boa alternativa para agilizar as vendas de produtos em lojas físicas ou para receber pagamentos por serviços prestados, por exemplo. O segredo é usar a criatividade!
Leia também: Pix é gratuito? Entenda tudo sobre o custo do Pix
O QR Code dinâmico, por sua vez, é indicado para grandes empresas, e-commerces ou cobranças mais formais, por se tratar de uma opção que consegue automatizar processos.
Inclusive, esse é o QR Code usado na nossa API Pix, desenvolvida para atender a grandes volumes de requisições via pagamento instantâneo. Na prática, como cada cliente gera um valor diferente nas compras, o QR Code também precisa mudar. Assim, será comum encontrar esse tipo de código em boletos de cobrança de lojas virtuais, por exemplo.
Enfim, como você deve ter percebido, os QR Codes do Pix sugerem muitas possibilidades de uso. Nesse sentido, cabe a cada empresa analisar qual opção se adequa melhor à rotina de vendas e ao perfil do cliente.
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Escrito por
Carolina CoelhoSou a Carol, uma jornalista apaixonada pelo poder da escrita e pela arte de transformar temas financeiros em conteúdos mais leves e fáceis de entender. No meu tempo livre, amo ler e me inspirar em boas histórias!
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