Com os avanços tecnológicos, novos modelos de trabalho surgindo e até mesmo por necessidade de aumentar a renda, cada vez mais brasileiros estão se tornando empreendedores.
Mas, nesse processo, uma dúvida pode surgir e é muito comum: quanto cobrar pelo meu serviço?
Você sabe que, assim como você, os clientes estão mais atentos ao valor agregado. Por isso, você precisa precificar bem o seu trabalho para transmitir profissionalismo e gerar lucro, sem perder a competitividade.
Separamos 8 dicas incríveis para te ajudar nisso. Vem ver!
A dificuldade em definir o quanto cobrar por um serviço existe porque, ao precificar nosso trabalho, também estamos julgando-o.
Pense bem: ao procurar um serviço simples, não desconfiamos de um preço menor do que o imaginado? E quando o preço está alto demais? Será que aquele serviço não foi supervalorizado?
Assim, ao precificar um trabalho, tenha em mente que o preço não é colocado somente a partir de um esforço. Ele também deve levar em conta um valor agregado.
Então, o que deve ser considerado para criar o seu preço e saber quanto cobrar?
O primeiro passo para colocar um preço no seu serviço é entender em qual nível profissional você está. De acordo com a Catho, os profissionais se enquadram na seguintes classificações:
Depois de identificar o nível de experiência, tente encontrar informações sobre o quanto o mercado paga para a sua função.
Conte, também, com parceiros que tornem seu empreendimento mais competitivo e facilitem as opções para receber pagamentos — isso mostra a maturidade de um negócio. Bancos digitais, como o Efí Bank, dispõem de contas digitais com gestão de cobranças que facilitam a vida financeira de empreendedores.
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Caso você seja um profissional autônomo e não se enquadre na política de níveis profissionais, tente olhar para a concorrência.
Isso é importante para você se posicionar bem no mercado. Afinal, alguns clientes, ao verem um orçamento com valores muito abaixo ou muito acima dos demais, podem desistir de fechar negócio.
Por isso, corra atrás! Pergunte aos seus consumidores, a conhecidos, a outros profissionais ou até ao Google. Use ferramentas de análise do mercado e de inteligência artificial para colher insights.
Vale também ficar de olho nas tendências do mercado. Se o mercado em questão está em alta, o preço a cobrar pode ser um pouco maior. Mas, caso esteja em queda, o preço terá de ser automaticamente mais reduzido. É a lei da oferta e da procura.
Outra dica importante para estabelecer quanto cobrar por um serviço é saber quanto você quer receber de salário. Se essa será a única fonte de renda, faça as contas do valor necessário para viver bem.
Considere a carga tributária que irá recolher e jogue cerca de 30% a mais no valor determinado. Esse será o valor mensal que você terá como base nos próximos cálculos.
Por exemplo: se você supõe um salário mensal de R$ 4.000,00, considere o acréscimo de 30%. Dessa forma, o total será de R$ 5.200,00. |
Para descobrir o preço de venda, você precisa saber quanto custa fornecer o serviço. Isso porque muitas vezes é necessário comprar materiais e insumos de terceiros.
Neste momento, não esqueça. Um único centavo pode parecer pouco quando pensamos em um único produto. No entanto, se pensarmos em um grande número de unidades vendidas, esse R$ 0,01 pode se transformar num valor considerável.
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Um erro comum aos autônomos e empreendedores na hora de cobrar é não considerar os custos envolvidos. Para cada projeto ou demanda, é preciso colocar na ponta do lápis o que é gasto. Entra na lista itens como:
É claro que não é preciso embutir a soma de tudo isso num único cliente ou projeto. Por isso, tenha noção de que esse é um custo que se tem como empresa.
Para o profissional recém saído do mercado de trabalho formal, uma dica é olhar para o salário que recebia. Não deixe de contabilizar também o valor dos benefícios, como plano saúde e vale alimentação.
Feito isso, divida o valor total, que normalmente é quase o dobro do salário, pelo número de horas mensais trabalhadas. Assim, você terá o primeiro indício de quanto deve cobrar por hora.
Por exemplo: se calcula um salário de R$ 3.500, incluindo os benefícios, divida R$ 3.500 por 160 horas. Esse é o número equivalente a 40 horas semanais. Dessa forma, chegaremos ao valor de R$ 21,87 por hora. |
Sob o mesmo ponto de vista, faça uma estimativa de horas que serão gastas para completar um serviço.
Por exemplo: se você precisa de 6 horas para prestar um determinado serviço, multiplique 6 pela hora trabalhada. Nesse exemplo, o orçamento deveria ser de R$ 131,25. |
Mas, por que deveria? É preciso levar em conta também os outros custos envolvidos, conforme descrito no tópico anterior.
Some o valor dos custos extras e divida pelo número de horas que você pretende trabalhar durante todo o mês. Acrescente o resultado ao valor da sua hora trabalhada e essa será a quantia a ser cobrada pelas suas horas trabalhadas.
Fica assim:
Ou seja, o orçamento final para ser apresentado ao cliente deverá ser de R$ 168,72. O valor é, portanto, referente a 6 horas de trabalho.
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É possível acrescentar ao orçamento uma margem de lucro. Esse é o retorno que a empresa terá ao vender um produto ou serviço. O lucro é o dinheiro que financia o crescimento de um negócio.
Em resumo, o lucro é a diferença entre o faturamento obtido com as vendas de um produto ou serviço e os custos de execução do trabalho.
A fórmula para calculá-lo é: lucro bruto = receitas totais – custos.
Já a margem de lucro bruto é um valor percentual obtido da relação entre o lucro bruto e a receita total.
A fórmula é: margem de lucro = lucro bruto / receitas totais.
Veja um exemplo:
A conta fica assim:
Por fim, tenha em mente que cada projeto e cada cliente tem suas particularidades. É sempre bom ter um valor médio para cada serviço, mas, ao ser questionado pelo cliente, que tal conversar?
Dessa forma, entenda mais sobre o projeto e as expectativas que o cliente tem para o seu trabalho. Essa é a melhor maneira de fazer um orçamento justo para você e para a empresa que pretende contratá-lo. Dá até para pensar em fazer um desconto dependendo da forma de pagamento.
Além disso, uma boa conversa pode ajudar a evitar demandas que se tornam mais complexas ao longo do tempo. Elas podem comprometer seu tempo em um orçamento de baixo valor.
Ao chegar aqui, você deve ter percebido que não existe fórmula mágica. É preciso entender o mercado em que atua, o serviço que presta e, principalmente, as dificuldades de seus potenciais clientes.
Portanto, apesar de investir um bom tempo fazendo as contas a cada orçamento que enviar, esse investimento valerá a pena. Aposte em planilhas para automatizar esse processo, como essas disponibilizadas pelo Agendor e pela Cobli.
Confiante do quanto cobrar pelo serviço você poderá negociar valores ou, até mesmo, negar propostas descabidas.
Uma dica final é não cair na tentação de aceitar valores muito baixos só pela ansiedade em ganhar dinheiro. No fim, você poderá se ver na obrigação de atender um monte de clientes que não pagam o suficiente para você cobrir seus gastos e ter um pequeno lucro.
Agora que você já sabe quanto cobrar por um serviço…
Só um banco digital especialista em meios de pagamento como o Efí Bank pode trazer a eficiência que você precisa para automatizar as cobranças e simplificar o dia a dia do seu negócio — independente do seu tamanho.
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