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O phishing é uma das ameaças digitais mais perigosas da atualidade — são aproximadamente 1 milhão de tentativas de golpe todos os meses no Brasil.
Nesse tipo de ataque, cibercriminosos usam diversos mecanismos de engenharia social para enganar e estimular as vítimas a fornecerem informações confidenciais, como dados pessoais, senhas e números de cartões de crédito. Depois, usam essas informações para aplicar golpes financeiros.
Agora, com fácil acesso à inteligência artificial (IA), criminosos estão aplicando técnicas cada vez mais elaboradas, com mensagens hiperpersonalizadas, imitações de voz e até deepfakes, o que dificulta muito a identificação das fraudes pelas vítimas.
Por meio da IA generativa, os criminosos conseguem criar mensagens de phishing mais verdadeiras, sem erros ortográficos ou gramaticais, que antigamente eram pontos de atenção perceptíveis nessas mensagens.
Eles conseguem simular o mesmo layout de mensagens, e-mails ou sites reais, mas sempre com um tom de “ameaça”, apelando ao senso de urgência da vítima.
Em algumas situações, os cibercriminosos conseguem utilizar a IA para se passar por outras pessoas, por exemplo:
+ Confira exemplos de deepfakes e outras artimanhas usadas pelos golpistas no estudo da Lupa 2025.
Os criminosos não seguem um método padrão, mas existem alguns casos mais comuns. Veja!
⚠️ Fique atento! Os criminosos usam diversos canais para aplicar golpes por phishing, como e-mails, ligações, SMS, aplicativos de mensagens e redes sociais.
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Roubar dados pessoais é só a ponta do iceberg. O mundo corporativo é um dos principais alvos de ataques de cibercriminosos, cada vez mais sofisticados e explorando vulnerabilidades humanas e tecnológicas das empresas.
Golpes de phishing voltados para empresas podem comprometer credenciais de acesso a sistemas internos, expor dados sensíveis de clientes, abrir brechas em infraestruturas críticas e até facilitar fraudes financeiras em grande escala.
Criminosos costumam criar mensagens personalizadas e personificam o CEO, algum diretor ou setor da empresa. Geralmente, enviam e-mails que parecem vir de fontes confiáveis, com mensagens que incluem links para páginas falsas, que podem imitar sistemas internos da empresa ou fornecedores.
Dessa forma, os colaboradores acabam inserindo suas credenciais ou outros dados, permitindo que os cibercriminosos acessem informações sigilosas da organização.
No fim das contas, o phishing é um risco que afeta tanto empresas quanto pessoas físicas. E está evoluindo rápido, principalmente pelo uso de novas tecnologias, como as inteligências artificiais.
Por isso, mantenha uma postura atenta e questionadora, seja ao abrir um e-mail, clicar em um link ou compartilhar uma informação, vale sempre se perguntar: “isso parece seguro?“. Sem dúvida, essa atitude pode te poupar de grandes dores de cabeça.
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