O Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, já está revolucionando a forma como os brasileiros enviam e recebem dinheiro! Mas, como toda novidade, é comum que surjam dúvidas, principalmente sobre os termos técnicos que envolvem essa ferramenta.
Pensando nisso, preparamos um glossário do Pix com tudo o que você precisa saber para ficar antenado. Vamos lá? 😉
Arranjo de pagamento se refere a um conjunto de regras e procedimentos que regulamentam a prestação de serviços de pagamento.
Além de conectar todos os envolvidos no processo, que pode ser acessado por pagadores e recebedores, essas regras também facilitam as transações financeiras que usam dinheiro eletrônico, como o cartão de débito ou crédito.
Ou seja, um arranjo de pagamento é o recurso que possibilita que um pagamento seja efetuado.
Sigla para Interface de Programação de Aplicativos (Application Programming Interface).
De maneira sucinta, a API tem como principal função permitir que os sistemas comuniquem entre si. No entanto, isso ocorre sem o conhecimento ou intervenção dos usuários, tornando mais claro e seguro o acesso às informações.
Por exemplo: quando você faz uma compra online, o site utiliza uma API para encaminhar as informações do seu cartão de crédito a um aplicativo remoto que faz a verificação dos dados. Assim, ao confirmar o pagamento, o aplicativo remoto encaminha uma resposta ao site liberando o envio da compra. Ou seja, para concluir sua compra, algumas plataformas precisaram se comunicar internamente por meio de uma API, entendeu?
O Banco Central do Brasil, também conhecido como Bacen ou BC, é o responsável por gerenciar e operar o Pix. Em outras palavras, é o responsável por oferecer o pagamento instantâneo.
Cashless é uma tecnologia que permite que o pagamento seja feito sem dinheiro ou cartão de débito e crédito.
O pagamento via cashless pode ser efetuado por meio de diversas tecnologias, como aplicativos de celular e pulseiras inteligentes.
Na prática, isso torna o processo de compras mais rápido e seguro nas lojas físicas ou eventos, por exemplo.
A chave de endereçamento é uma forma de simplificar a iniciação de pagamento. Ao invés de inserir todos os dados da conta, como fazemos com a TED, por exemplo, basta inserir a chave.
São quatro tipos de chave de endereçamento no Pix. Confira:
É uma conta mantida no Banco Central, com titularidade do participante direto. É o caso da Efí, que é autorizada a atuar dentro do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).
Portanto, a Conta PI é uma conta exclusiva para instituições financeiras. Se você é um usuário final, irá utilizar a conta transacional – veja no tópico 7.
A conta transacional é oferecida por uma instituição de pagamento e gerenciada por um usuário final. É por meio dessa conta que você faz e recebe Pix!
É o serviço oferecido pelo Bacen para armazenar e organizar as informações das contas transacionais.
O DICT também gerencia as chaves de endereçamento dos usuários do Pix. É lá que os dados de identificação, como CPF ou CNPJ, e-mail, telefone e QR Code, ficam cadastrados.
De maneira geral, o objetivo do diretório é auxiliar na segurança do arranjo de pagamento instituído pelo Banco Central.
Fintech é uma forte tendência do mercado atual, já notou? A expressão em inglês é a junção das palavras “financial” (financeiro) e “technology” (tecnologia).
Resumindo: fintechs são startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais e focados em inovação.
É a plataforma que permite ao Banco Central computar e liquidar todas as transações eletrônicas, em tempo real, entre diversos serviços financeiros digitais.
A inserção manual de dados é o processo no qual o usuário pagador deve inserir, manualmente, os dados de identificação do usuário recebedor e da respectiva conta transacional para iniciar a transação via Pix.
Essa é fácil, concorda? Afinal, a Efí é uma instituição de pagamento!
Em outras palavras, uma instituição de pagamento é uma empresa que oferece serviços para facilitar transações financeiras, como enviar dinheiro, receber pagamentos e fazer compras.
São instituições que têm como finalidade prestar serviço de liquidação para outros participantes. No entanto, elas não ofertam o envio ou recebimento de um Pix a usuários finais.
Portanto, essa modalidade é responsável por operar o Pix garantindo tecnologia e conexão, sem nenhum contato direto com os clientes finais.
Uma dica: o Pix é uma nova opção de meio eletrônico de pagamento.
Ou seja, qualquer tipo de transação por meio de um computador, plataforma de pagamento digital, smartphones e até por moedas virtuais é considerado um meio eletrônico de pagamento.
Quando você compra um produto ou serviço no ambiente digital, o meio eletrônico de pagamento sempre será o recurso utilizado para fazer o pagamento. Por exemplo: depósitos, débito automático e até compras por meio de boleto.
NFC é a sigla para “near-field communication”, que em português significa “comunicação por campo de proximidade”.
É uma tecnologia de curto alcance sem fio, que permite a troca de informações, de maneira rápida, entre aparelhos eletrônicos habilitados para NFC. Essa tecnologia já é comum em diversos aparelhos, principalmente em smartphones, smartwatches e pulseiras inteligentes.
No Pix, a NFC é usada como um dos meios para se efetuar o pagamento instantâneo. Usando a NFC, você não corre o risco de ter a conexão interceptada ou seus dados roubados.
Quer um exemplo fácil? A Efí é um participante direto!
Então, podemos entender como “participante direto” toda instituição financeira ou de pagamento que foi autorizada a participar do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).
Essas instituições precisam possuir conta PI (Conta Pagamentos Instantâneos) no Banco Central e conexão à infraestrutura centralizada de liquidação para poder ofertar uma conta Pix ao usuário.
São instituições financeiras ou de pagamento que oferecem uma conta transacional para o usuário, mas que não possuem conta PI (Conta Pagamentos Instantâneos) no Bacen e nem conexão à infraestrutura centralizada de liquidação.
Portanto, os participantes indiretos devem realizar suas liquidações por intermédio de um participante direto.
O tão comentado e revolucionário Pix é o nome da modalidade de pagamento instantâneo do Banco Central que permite enviar valores em segundos, nos 365 dias do ano.
LEIA TAMBÉM: Como funciona o Pix? Tudo sobre o ecossistema de pagamentos instantâneos
PSP é a sigla para Payment Service Provider, que significa Provedor de Serviço de Pagamento. Os PSPs são instituições financeiras que oferecem serviços para pagamentos digitais, como a Efí.
QR Code é um código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera.
No entanto, hoje, no caso do Pix, o QR Code tem o papel de facilitar a iniciação da transação de pagamento instantâneo.
O QR Code dinâmico possui um código exclusivo para cada transação e pode ser usado para facilitar a conciliação e automação comercial.
É por meio dele que você consegue inserir, além do valor, outras informações, como a identificação do recebedor.
No Pix, é comum encontrar esse tipo de código em pagamentos de boletos e cobranças de e-commerces, por exemplo.
O QR Code estático, por sua vez, pode ser usado em múltiplas transações de pagamento.
Assim, usando este código, você tem a possibilidade de definir um valor fixo para um produto ou permitir que o pagador faça a inserção do valor.
As transações via Pix são viabilizadas por meio da plataforma unificada SPI.
Ela foi desenvolvida e é gerida pelo Banco Central do Brasil, com o propósito de disponibilizar as transferências automáticas 24 horas por dia, todos os dias do ano, mesmo aos finais de semana e feriados.
Viu como é fácil? Agora que você já está mais familiarizado com os principais termos do Pix, que tal aprender como fazer um Pix na Efí? Acesse aqui! 😊
Compartilhe nas redes:
Cadastre-se para receber os melhores conteúdos exclusivos sobre tecnologia de pagamentos e gestão, para alavancar de vez os seus negócios.