Pix

Como funciona o Pix? Entenda a tecnologia dos pagamentos instantâneos

Criado em 2 de mar. de 2021

(Atualizado em 3 de set. de 2024)

O Pix é um meio de pagamento instantâneo, criado pelo Banco Central do Brasil, que permite transferências de dinheiro em até 10 segundos, 24 horas por dia, todos os dias do ano, incluindo feriados. 

Esse sistema de pagamentos, queridinho dos brasileiros, começou a ser desenvolvido em 2018, sendo lançado apenas em 2020, pelo Banco Central do Brasil (BCB). Ele veio para facilitar a transferência de valores e deixá-la ainda mais prática, já que os envios por sistemas como TED e DOC levavam um maior tempo para serem processados. 

Se você ainda não oferece essa forma de pagamento no seu negócio por não conhecer direito, este artigo é para você. Entenda como funciona o Pix e os benefícios da modalidade!

Índice

  1. Como o Pix surgiu?
  2. Como funciona o Pix?
  3. O Pix é seguro?
  4. 5 benefícios do Pix para pagadores e recebedores
  5. Como fazer transações via Pix?
  6. Gestão de Pix recebidos é com a Efí

Como o Pix surgiu?

O Pix surgiu como uma alternativa mais rápida ao TED e ao DOC (meio de transferência bancária descontinuada em 2024), oferecendo uma maneira prática e segura de movimentar dinheiro. Além disso, qualquer pessoa com uma conta digital ou bancária pode usar a ferramenta.

Em 2018, o Banco Central iniciou o desenvolvimento do Pix, formando um grupo de especialistas em tecnologia, economia e regulamentação financeira. Esses profissionais trabalharam juntos para estabelecer os requisitos e as diretrizes do novo sistema de pagamento instantâneo no Brasil.

O Pix facilita pagamentos e transferências usando apenas um QR Code ou a chave Pix do destinatário.

Curiosidades sobre o Pix

  • até então, o maior valor transferido via Pix foi de R$ 2 bilhões, registrados em abril e setembro de 2023;
  • em 2023, foram feitas, aproximadamente, R$ 42 bilhões de transações Pix, resultando num montante de R$ 17,2 trilhões;
  • no dia 20 de dezembro de 2023 foi registrado o recorde de transações em um dia: R$ 178 milhões.

Diferenças entre o Pix e outros meios de pagamentos e transferências

Antes de saber como funciona o Pix, entenda algumas diferenças entre a tecnologia e os outros meios de pagamento e transferências.

O Pix permite transferências instantâneas a qualquer momento, enquanto o TED funciona apenas em horários bancários, além de demorar algumas horas para finalizar.

Além disso, o Pix é gratuito para Pessoa Física, ao contrário do TED, que, geralmente, possui taxas. 

Por exemplo, se você precisa pagar uma conta de emergência no fim de semana, o Pix será a melhor escolha por sua rapidez e disponibilidade.

Qual é o papel do Banco Central no Pix? 

O Pix é gerenciado pelo Banco Central. O BC é o órgão responsável por estabelecer as regras de funcionamento do novo arranjo e prover toda a infraestrutura tecnológica necessária para uma transação instantânea acontecer.

Para ficar mais fácil, vamos fixar alguns termos técnicos importantes que vão te ajudar a entender como funciona o Pix:

  • DICT – Diretório de Contas Transacionais: DICT é o local onde as chaves Pix ficam armazenadas. Por meio do DICT, as instituições financeiras e de pagamento conseguem encontrar os dados sobre cada conta para prosseguir com a transferência.
  • PSPs – Provedores de Serviço de Pagamento: os PSPs são os responsáveis por disponibilizar o serviço de pagamento instantâneo às pessoas físicas e jurídicas, como é o caso da Efí. 
  • SPI – Sistema de Pagamentos Instantâneos: o Banco Central define o SPI como uma infraestrutura centralizada de liquidação bruta em tempo real de pagamentos instantâneos. 

A princípio parece um conceito difícil, mas você entenderá melhor no próximo tópico!

Veja também: Glossário do Pix: 23 termos que você precisa conhecer

Como funciona o Pix?

Agora que já fizemos um breve resumo sobre o novo meio de pagamento, vamos entender como funciona o Pix! 

Para aumentar a velocidade e a disponibilidade das transações financeiras, o percurso que o dinheiro fazia de uma conta até outra precisou diminuir. 

Em vista disso, o Banco Central mudou a dinâmica das transferências e descartou a necessidade da intermediação de terceiros. Dessa forma, os PSPs do recebedor e do pagador se conectam com o Banco Central, que faz a mediação entre as duas partes. 

Paralelamente, por trás da transferência, existe o SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos). O SPI é o sistema responsável por liquidar as transações em menos de 10 segundos. Em termos técnicos, esse processo é nomeado como liquidação bruta em tempo real (LBTR). 

Para ficar mais fácil de entender, pense no Pix como o WhatsApp e no SPI como toda a infraestrutura por trás da plataforma. Apesar de você não ver, existem tecnologias que trabalham para enviar a mensagem escrita por você. No Pix, o SPI tem um papel parecido: ele liquida a transação iniciada por você.

O fluxo de uma transação Pix na prática

Resumidamente, o cliente pagador usa a interface de um PSP, como a Efí, para fazer pagamentos e transferências. Esse PSP vai recorrer ao DICT para encontrar os dados da chave informada — ou seja, a agência, a conta, o dígito e outros dados importantes. 

Em seguida, com as informações em mãos, o PSP do cliente pagador comunica ao Banco Central a intenção em fazer o Pix. Então, o SPI entra em cena para liquidar a transação e repassar o valor para a instituição do recebedor. Por fim, o PSP do recebedor valida os dados do destinatário e responde ao SPI se aceita ou não a transferência.

Embora pareça um processo extenso e complicado, tudo isso acontece em poucos segundos e o dinheiro cai na conta do recebedor no mesmo instante. 

Além da instantaneidade, encurtar o caminho que o dinheiro faz de uma conta até outra faz com que o custo de implementação seja menor. Isso torna o Pix mais econômico tanto para o banco, quanto para o usuário final.

O Pix é seguro?

Sim, o Pix é extremamente seguro, pois todas as transações passam pelo sistema do Banco Central e pelo Sistema Financeiro Nacional, garantindo a integridade dos dados.
Além de usar a criptografia de dados pelo Banco Central, ele tem uma camada extra de segurança dos bancos que usam a tecnologia. 

Na Efí Bank, por exemplo, é usada a sua senha ou biometria para confirmar transações. Na Efí, nós usamos “assinatura eletrônica”, que é um código que contém cinco letras e é diferente da senha de login do aplicativo. Assim, a forma como o Pix funciona fica ainda mais segura!

Claro que você também pode contribuir para aumentar a segurança: conferir os dados do destinatário antes de fazer qualquer transferência e tomar cuidado ao compartilhar a chave Pix, como o seu CPF, que é um dado sensível. 

5 benefícios do Pix para pagadores e recebedores

Agora que você já sabe como funciona o Pix, vamos apresentar algumas das vantagens para pagadores e recebedores. Veja!

Pix para pagadores

  1. rapidez para fazer transferências;
  2. facilidade de uso, por meio de diferentes dispositivos, como smartphones e computadores;
  3. redução de custos, pois é uma opção gratuita para transferências;
  4. possibilidade de agendamento de pagamentos futuros e recorrentes, oferecendo maior controle financeiro;
  5. facilidade para pagar compras em estabelecimentos comerciais, entre outros.

Pix para recebedores

  1. recebimento instantâneo de pagamentos, melhorando a gestão de fluxo de caixa;
  2. facilidade na identificação dos pagamentos por meio das chaves Pix;
  3. redução de custos operacionais, já que elimina a necessidade de intermediários;
  4. maior segurança, com criptografia e autenticação dupla, minimizando riscos de fraudes;
  5. disponibilidade total, facilitando transações fora do horário bancário tradicional.

Como fazer transações via Pix?

Precisa pagar uma conta ou transferir dinheiro? Fazer transações via Pix é simples! Vamos explicar como fazer essa transferência, a seguir. Veja o passo a passo!

Para enviar dinheiro

  1. Acesse o aplicativo do seu banco: abra o aplicativo do banco ou instituição financeira onde você tem conta;
  2. Procure pela opção Pix: normalmente, há um ícone ou seção específica para o Pix no menu principal;
  3. Escolha a opção de envio: selecione “Enviar dinheiro”, “Transferir” ou algo semelhante;
  4. Informe a chave Pix do destinatário: a chave Pix pode ser o CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone ou uma chave aleatória;
  5. Digite o valor a ser transferido: informe o valor que deseja enviar;
  6. Confirme os dados: verifique se os dados do destinatário estão corretos. Pode aparecer o nome e o banco do destinatário para confirmação;
  7. Confirme a transação: verifique novamente todos os detalhes e confirme a transação. Normalmente, é necessário digitar sua senha ou usar biometria;
  8. Receba a confirmação: o dinheiro será transferido instantaneamente e você receberá uma confirmação da transação.

Para receber dinheiro

  1. Acesse o aplicativo do seu banco: abra o aplicativo do banco ou instituição financeira onde está a sua conta;
  2. Procure pela opção Pix: acesse o ícone ou seção específica para o Pix no menu principal;
  3. Escolha a opção de recebimento: selecione “Receber dinheiro”, “Cobrar” ou algo semelhante;
  4. Gere um QR code ou informe sua chave Pix: você pode gerar um QR code para a pessoa que vai fazer a transferência ou fornecer sua chave Pix;
  5. Compartilhe as informações com o pagador: envie o QR code ou informe a chave Pix para a pessoa que fará a transferência.

Gestão de Pix é com a Efí

Quer facilitar a gestão das finanças do seu negócio? Já imaginou centralizar todo o controle financeiro em um só lugar? Com a Efí, essa é uma realidade! 

Nós oferecemos a Efí Pay, um ecossistema de APIs que te ajuda a gerenciar as cobranças e pagamentos via Pix, rendendo relatórios que mostram como está a saúde do caixa da sua empresa.

Com essa ferramenta, você diminui o tempo gasto em processos manuais demorados, como verificar os pagamentos um por um para atualizar o controle, e tem tempo para focar no crescimento da sua empresa. 

Ficou interessado em saber mais? Conte com a gente e conheça a Efí Pay!

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