Guia do e-commerce: conheça esse mercado

O mercado de e-commerce tem crescido muito nos últimos anos, transformando-se em uma ótima forma de aquisição de produtos. A melhor parte é que você sequer precisa sair de casa para adquiri-los. A comodidade e a segurança que ele proporciona aos consumidores é incomparável. Como consequência dessa expansão em progressão geométrica, sua representatividade na economia já é uma das mais significativas. Essa proporção ainda tende a crescer muito a curto e médio prazos.

Sentiu a importância — e urgência! — de ficar por dentro dessa tendência? Quer saber mais sobre o assunto agora mesmo? Então confira nosso artigo e se inteire sobre esse mercado!

Novo e promissor comércio

O comércio eletrônico vem se destacando em muitos quesitos na economia do nosso país. O Brasil já figura no topo do ranking de países com o maior número de operações por e-commerce do mundo. De acordo com o relatório Webshoppers da empresa eBit, o faturamento do mercado de e-commerce no país atingiu 47,7 bilhões de reais em 2017. O relatório previu para 2018 um aumento de 15% no mercado e-commerce. Com isso, o faturamento poderia chegar a 53,5 bilhões até o fim do ano.

Grande parte desse sucesso se deve à popularização dos dispositivos móveis. Afinal, são eles que permitem a compra de produtos de onde quer que o consumidor esteja. De 2016 para 2017, por exemplo, o mobile commerce cresceu 34%, praticamente dobrando sua fatia de mercado se comparado ao ano anterior.

E é nesse promissor cenário que existem possibilidades reais de grandes investimentos em infraestrutura tecnológica. Dessa forma, empresários e usuários terão mais facilidades na hora de comprar e vender pela internet.

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Produtos vendidos pelo e-commerce

Para se investir em um e-commerce é preciso, primeiramente, definir o produto ou o serviço a ser comercializado. Esse primeiro passo já é importantíssimo e bem complexo, já que as opções são inúmeras. E o peso é ainda maior, pois a escolha pode definir o sucesso ou o fracasso do seu negócio.

Segundo a empresa eBit, em seu relatório Webshoppers, os segmentos que mais têm saída nos e-commerces são: saúde, perfumaria e cosméticos (15%), moda e acessórios (14,5%), casa e decoração (10,9%), eletrodomésticos (9,8%) e telefonia e celulares (7,7%). Mas isso não quer dizer que um e-commerce que não venda esses produtos está fadado ao fracasso. O comércio eletrônico mais específico, de nicho, tem crescido muito. Hoje já é possível encontrar praticamente qualquer produto sendo vendido na internet. As opções variam desde chás gourmets, cervejas artesanais a meias pretas e almofadas personalizadas.

A facilidade em se abrir um e-commerce é o que motiva muitos empreendedores a colocarem seus produtos na rede. Esse é um dos fatores que ajuda a ampliar o portfólio de ofertas aos usuários. Dessa forma, o mais importante é definir o público-alvo, conhecer suas necessidades e desenvolver soluções eficazes e específicas. O restante do trabalho fica a cargo da divulgação eficiente do produto.

Consumidor ou empresarial

B2B ou B2C? Essas duas siglas sempre acompanham os e-commerces, mas ainda geram dúvidas em relação a seus significados. O B2B (Business to Business) consiste no relacionamento comercial entre duas empresas. Nesse relacionamento, uma organização é a fornecedora e a outra, consumidora. Já o B2C (Business to Consumer ou Business to Commerce) não tem intermediários. Ele estabelece o relacionamento entre uma empresa e um consumidor final.

No e-commerce é possível trabalhar nos dois segmentos, não existindo muita diferença entre as plataformas a serem usadas para atender aos dois públicos. A principal especificidade é o cálculo de impostos nos pedidos, que varia para empresas do segmento de B2B.

Carrinho de compras virtual

O carrinho de compras virtual é um dos processos mais importantes de um e-commerce. É exatamente nessa fase que ocorre grande parte das desistências de compra.

A eficiência dessa etapa requer um carrinho ágil e intuitivo, para acelerar ao máximo o fechamento da compra para o consumidor. Carrinhos de compra que exigem muitos cadastros e a passagem por muitas páginas de acesso desmotivam o consumidor. Essa ação pode minar toda a estratégia de marketing de vendas da loja.

É por isso que muitos gigantes do e-commerce investem em ferramentas do tipo “compre com 1 clique”. Assim, o cliente faz um cadastro uma única vez e as próximas compras são fechadas com apenas 1 clique. Assim, o tempo é otimizado, deixa o cliente mais satisfeito e pode aumentar suas vendas.

Outro diferencial de um carrinho de compras virtual eficaz é a possibilidade de acompanhar os valores da compra. Isso deixa o cliente mais à vontade para navegar pelos produtos sem se preocupar com o valor final. Caso ele desista da mercadoria ou feche a janela sem querer, os produtos selecionados permanecem no carrinho de compras. Assim, quando voltar ao site, o cliente não precisa selecionar tudo novamente.

Procedimento checkout

Como em uma loja física, o checkout pode ser considerado o caixa da loja. Lá é possível realizar um cadastro, verificar o valor do frete, acordar a entrega e finalmente concluir o pagamento. Tudo o que for combinado nessa transação é relevante e deve ser comunicado ao cliente da forma mais clara e objetiva possível. Por isso criou-se o checkout transparente, que facilita o processo de realização da compra. É por meio dele que esses dados são colocados em uma única página, facilitando a revisão do cliente sobre os pormenores dos termos da compra.

Esse modelo de checkout deu tão certo que a maioria dos e-commerces já trabalha com ele. Consequentemente, ele tem contribuído para a redução geral das desistências na etapa do carrinho de compras, beneficiando vendedor e cliente. Assim, o cliente fica ciente do que está comprando, das condições de pagamento e dos prazos de entrega. A segurança transmitida ao comprador também é um fator que auxilia na finalização da compra.

Oferecer múltiplos meios de pagamento é essencial nessa fase para que se consiga atingir um público ainda maior. Logo, você não perde vendas pela falta de uma bandeira de cartão ou pela falta de opção de pagamento por meio de boletos. Tudo isso também pode ser integrado com uma plataforma intermediadora de pagamentos on-line. Essa é uma ferramenta extremamente útil e utilizada pelos e-commerces atualmente.

Processo de entrega

De nada adianta ter um processo de compra excelente se você não consegue proporcionar uma entrega tão qualificada quanto. Portanto, é preciso investir em estratégias de logística que atendam ao seu mercado consumidor em tempo hábil.

Ter estoque próprio ainda é a melhor opção para quem deseja administrar um e-commerce eficaz no que tange à logística e distribuição. Mas também é possível contar com a infraestrutura de depósitos terceirizados localizados em pontos estratégicos do país. Assim, você tem um fluxo melhor de mercadorias e mantém a qualidade da entrega de seus produtos.

Dispor de várias formas de entrega também contribui para que o e-commerce não seja pego de surpresa. Esse é um jeito de reduzir os impactos de greves como a dos correios e dos caminhoneiros, por exemplo. O consumidor não pode ser penalizado pela falta de preparo do e-commerce para realizar suas entregas. Por esse motivo , contar com transportadoras que realizam entregas rápidas pode ser uma boa solução.

Como se pôde perceber, as possibilidades para o e-commerce são muitas e estão ao alcance de todos. Com as tecnologias da informação e da comunicação, é possível criar uma loja virtual em poucos dias. Depois você já pode comercializar seus produtos na internet de modo mais rápido e produtivo.

Mensuração dos resultados

A tecnologia pode ser uma grande aliada na hora de mensurar quais os resultados das suas ações estão sendo eficazes. Você pode criar feedbacks para ter conhecimento sobre como foi realizado o atendimento em cada etapa do processo de compra. Além disso, avaliar a interação dos clientes com seu conteúdo nas redes sociais pode ajudar a aprimorar suas estratégias de marketing. Assim, mais do que vender um produto ou serviço, você vende uma experiência.

Para acompanhar as métricas é necessário estudar e ter familiaridade com os KPIs (Indicadores Chave de Desempenho) do seu negócio. Os KPIs que você não pode esquecer de verificar são a visitação, a taxa de conversão, o ticket médio e os produtos mais vendidos. As possibilidades são infinitas! Porém, é preciso ter cautela para não se perder nas métricas que não levam à conversão. Essas métricas, conhecidas como de vaidade, fornecem tráfego para o seu e-commerce, curtidas nas redes sociais, mas não geram vendas. Portanto, é preciso definir quais são as métricas que fazem sentido para o negócio e, principalmente, para o produto ou serviço.

E então, agora que já está completamente por dentro dos detalhes envolvendo o e-commerce. Quer começar bem nesse mercado? Portanto saiba os principais pontos para iniciar um e-commerce nesse artigo!