Pix Automático: a nova solução para pagamentos recorrentes
Segundo o IBM, inteligência artificial (IA) “é uma tecnologia que permite que computadores e máquinas simulem o aprendizado, a compreensão, a resolução de problemas, a tomada de decisões, a criatividade e a autonomia dos seres humanos“.
Já é uma realidade dizer que a IA está presente no nosso dia a dia, mesmo que, às vezes, de forma bem discreta. Ela existe em assistentes virtuais, serviços de streaming para recomendação de músicas, filmes e séries, em algoritmos para analisar o comportamento do usuário nas redes sociais e sugerir conteúdos personalizados e anúncios relevantes, reconhecimento facial, dentre outros.
Desde sempre, as tecnologias são vistas como pontos positivos para ajudar a resolver problemas e melhorar a vida das pessoas. No entanto, criminosos também aproveitam dessa tecnologia para o lado negativo, utilizando desse conhecimento para aplicação de golpes.
Cibercriminosos têm usado a inteligência artificial para manipular, enganar ou explorar as vítimas, inclusive por meio de imagens tão reais que parecem verdadeiras. O tipo de golpe mais comum está relacionado aos deepfakes.
Os deepfakes são imagens, áudios ou vídeos, gerados pela IA, com uma qualidade muito realista, que podem simular voz e falas, aparência e expressões faciais de pessoas reais.
Nesses casos, os materiais criados por meio da inteligência artificial podem ser usados para disseminar informações falsas (fake news), principalmente de pessoas famosas ou autoridades, com o intuito de manipular ou influenciar o público em determinados assuntos.
Além disso, os deepfakes estão sendo usados por cibercriminosos para se passarem por pessoas reais e acessar contas bancárias, sistemas, plataformas etc.
Um exemplo de tentativa de fraude, que exemplifica os riscos crescentes de tecnologias com a inteligência artificial, foi o Caso Ferrari.
Um executivo da empresa recebeu mensagens convincentes no WhatsApp, supostamente enviadas pelo CEO, com instruções relacionadas a uma aquisição financeira sigilosa, solicitando a assinatura em um acordo de confidencialidade.
Embora as mensagens se originaram de um número desconhecido, a foto de perfil se referia ao CEO da empresa e a voz era muito semelhante. No entanto, algumas inconsistências levaram o executivo a suspeitar de um possível golpe.
Como forma de confirmar com quem estava conversando, o executivo fez uma pergunta que somente o CEO da empresa sabia responder. Sendo assim, o golpista encerrou a ligação, e a empresa evitou uma possível perda milionária, além do risco reputacional.
+ Veja também: Malware Stealer: o que é e como se proteger
A inteligência artificial está evoluindo muito rápido e ficando cada vez mais sofisticada — inclusive na aplicação de golpes. Por isso, é importante manter um olhar atento e desconfiado para não cair em golpes ou acreditar em informações falsas na internet.
Confira algumas dicas para se manter seguro:
Agora, se você caiu em um golpe envolvendo IA, como deepfakes, clonagem de voz ou manipulação de identidade, é preciso agir rápido para evitar danos maiores:
Se você não caiu em um golpe, mas identificou que sua imagem, voz ou identidade foi usada para enganar outras pessoas, siga os mesmos passos acima. Também é importante avisar sua rede de contatos para que eles não interajam.
+ Veja também: Como funciona o MED: devolução de Pix em caso de fraude
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