Adquirente e Subadquirente: como escolher o melhor meio de pagamento?

Organizar um e-commerce requer uma série de definições e planejamentos. É necessário avaliar desde o layout do site até a logística de entrega dos produtos ou serviços. Entre as decisões que você precisa tomar, este artigo ajudará você em uma crucial: o meio de pagamento. Afinal, qual utilizar: adquirente ou subadquirente?

Para definir o seu sistema de pagamento de forma segura, é preciso entender a forma de trabalho, assim como as vantagens e desvantagens de cada um deles. É o que você verá agora! 

Qual a diferença entre adquirente e subadquirente?

Adquirentes

Adquirentes são empresas responsáveis por liquidar as operações financeiras feitas por cartões de crédito ou débito. Alguns exemplos são Rede, Cielo, Elavon e outras. A comunicação é feita entre a loja física ou online, a bandeira e o banco emissor do cartão. As adquirentes leem as informações do cartão, entram em contato com a bandeira que, por sua vez, checa a existência de limite ou saldo no banco. Após a autorização, a venda é concluída. 

Pense nas maquininhas de cartão; esse processo acontece em poucos segundos! Em seguida, as adquirentes recebem os valores dos clientes e, em até 31 dias, repassam o pagamento ao comerciante. Caso a venda seja parcelada, o pagamento poderá ser feito de modo proporcional às parcelas ou integral, dependendo do contrato firmado. Normalmente, as vendas realizadas com o cartão de débito são transferidas de imediato ao comerciante.

As taxas por esse serviço variam entre 2% e 6%, de acordo com a empresa, características do plano e forma de pagamento escolhida pelo vendedor. Compras parceladas possuem taxas mais altas, enquanto as vendas à vista – crédito e débito – possuem taxas menores. Vale lembrar que as adquirentes também são populares por realizar o aluguel de maquininhas de cartão para lojas físicas. 

Subadquirentes

Subadquirentes, por sua vez, são intermediadores de pagamentos, como a Efí, que fazem a comunicação entre os agentes do fluxo. Os intermediadores oferecem um sistema online que comunica-se com as adquirentes, bandeiras e bancos e liquida as operações junto aos comerciantes. Além de arranjar a ponte entre as instituições financeiras, os intermediadores possuem sistema antifraude e realizam a gestão dos recebíveis.

O subadquirente possui diversas opções de pagamentos, já integradas à plataforma e tarifas apenas sobre as operações efetivadas. As formas de  pagamento normalmente oferecidas são: boleto bancário, carnê e cartão de crédito. As tarifas de transação são descontadas do pagamento realizado pelo cliente final, antes do saldo ser repassado ao comerciante. 

Como uma Instituição de Pagamento pode turbinar as vendas do seu negócio?

Quais são as vantagens e desvantagens de adquirentes e subadquirentes?

Empresas Adquirentes

Um ponto positivo das adquirentes é o custo por transação que, normalmente, é menor do que o aplicado por outros meios de pagamento. O checkout transparente também é uma vantagem desse modelo, afinal, ele pode garantir maior conversão aos comerciantes. No entanto, a contratação de uma adquirente pode ser, por vezes, burocrática. 

Além disso, o comerciante deverá contratar, de maneira independente, soluções antifraude para garantir a segurança das informações envolvidas em todo o fluxo de venda. A admissão desse tipo de serviço, certamente, causará custos adicionais. Caso o comerciante queira emitir um boleto, por exemplo, o valor também será cobrado à parte. 

Empresas Subadquirentes

Os intermediadores de pagamento dispensam a contratação direta de adquirentes, bandeiras, gateways, bancos e sistemas antifraude. Por isso, são mais práticos para o comerciante. Como dito anteriormente, esses sistemas ainda oferecem uma série de opções de pagamentos já integradas na plataforma. Outro ponto positivo é o fato da contratação ser rápida e pouco burocrática. 

A Efí é uma subadquirente que, assim como as adquirentes, oferece um checkout transparente para o fluxo de compra de seus clientes. Assim, é eliminada a necessidade de redirecionar o cliente a uma nova página para finalizar a compra. Ponto para as taxas de conversão do seu negócio! A plataforma da Efí também pode ser facilmente integrada a outros sistemas em e-commerces.

Como escolher o melhor para o seu negócio online?

Agora, você deve considerar as características do seu negócio para escolher o modelo que mais se ajusta a ele. Para isso, fique atento aos seguintes aspectos: 

Tipo de serviço

O fato das adquirentes cobrarem um adicional para a emissão de boletos não será uma desvantagem se o seu negócio não for emití-los. Ainda assim, é importante oferecer mais de uma opção de pagamento aos clientes, afinal, isso pode garantir maiores taxas de conversão. Analise bem o seu produto ou serviço e, diante dos planos das operadoras de pagamento, faça a melhor escolha. 

Como Utilizar o Boleto para Pagamentos Recorrentes

Perfil do cliente

Considere as preferências e o perfil do seu público. Lembre-se que a experiência do cliente é importantíssima! Por isso, descubra qual é o meio de pagamento mais utilizado por ele e garanta mais vendas e satisfação. 

Taxas praticadas

Nesta decisão, considere o custo-benefício e o orçamento da sua empresa ao contratar um serviço de cobranças. As adquirentes cobram separadamente por serviços adicionais, enquanto as subadquirentes oferecem diversas funcionalidades integradas. Não se esqueça também de conferir as tarifas praticadas em vendas a prazo. Algumas empresas oferecem aos comerciantes a opção de escolher quem pagará os juros: a loja ou o cliente. Faça uma pesquisa e conheça as empresas, bem como suas funcionalidades e tarifas praticadas.

E aí, gostou do nosso artigo? Descubra, agora, quais são os principais segredos de um e-commerce de sucesso. 

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